Honrado pela escolha, Infantino prometeu trabalhar em prol da transparência e das reformas estatutárias (Foto:Fabrice Coffrini/AFP) |
Eleito como sucessor de Joseph Blatter no segundo de quatro turnos possíveis no Congresso Extraordinário da Fifa, nesta sexta-feira, Gianni Infantino teve que controlar a emoção para tecer suas primeiras palavras como máximo mandatário do futebol mundial. Agradecendo a todos pelos 115 votos recebidos, o suíço-italiano esbanjou otimismo ao projetar o início do processo de reformas.
Parabenizado por Salman bin Ebrahim al-Khalifa, principal concorrente nas intenções de voto, logo após o anúncio oficial, Infantino deu um longo suspiro para demonstrar seu alívio antes de iniciar o discurso. Secretário-geral da Uefa nos últimos sete anos, agindo como braço-direito de Michel Platini, Infantino agora começa a concentrar as atenções no pacote de reformas aprovado nesta manhã – que entrará em vigor nos próximos 60 dias.
“Não consigo expressar meus sentimentos nesse momento. Passei por uma jornada excepcional que me fez encontrar pessoas fantásticas, pessoas que amam e respiram o futebol. Temos que estar orgulhosos da Fifa, pelo que faremos juntos. Só um pode vencer, só um vai vencer. Essa disputa foi um banho de democracia. Quero ser o presidente de todos vocês”, declarou o dirigente.
“Quero trabalhar com todos vocês para reerguer a Fifa em uma nova era que possamos colocar o futebol no centro do palco. O momento chegou para retomar o futebol e deixar para trás os momentos tristes e de crise. Isso chegou ao fim. É hora de implementar as reformas e para isso precisamos de uma boa governança, transparência e respeito”, comentou.
Após levar a melhor já no primeiro turno, superando o xeque do Bahrein em três votos (88 contra 85), Gianni Infantino não passou sufoco na segunda fase da votação e, com 115 indicações, festejou a promoção ao mais alto cargo do futebol mundial sem maiores tensões. Derrotado por Blatter nas eleições de maio, Ali Bin Al Hussein teve apenas quatro votos, enquanto Salman ficou com 88 e Champagne, por sua vez, não recebeu votos.
Fonte: Gazeta Esportiva Fonte da Foto: Fabrici Colfrini/AFP
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