Com time classificado, Ricardo Gomes deve poupar titulares contra Boavista

Botafogo se prepara para enfrentar o Boavista, e deve colocar reservas (Foto: Divulgação)
O técnico do Botafogo, Ricardo Gomes, vai escalar um time misto no jogo do próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), contra o Boavista em São Januário, no Rio de Janeiro, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Carioca. Já classificado, o Glorioso não precisa do resultado, e isso vai abrir a possibilidade para o treinador fazer observações.
    Os atletas reservas, que podem ganhar uma oportunidade de começar jogando, revelaram ansiedade. “O objetivo de qualquer jogador é ir a campo e mostrar ao treinador que tem condições de ajudar quando ele precisar. Comigo não é diferente e estou sempre à disposição”, disse o lateral-esquerdo Jean.
    Titular no ano passado, o meia Fernandes, de 21 anos, também pretende recuperar seu espaço. “Qualquer jogador, quando não está no time titular, sente a falta de jogar e comigo não é diferente. Tive uma lesão no ano passado e vou tentar recuperar o meu espaço, mas sempre respeitando os meus companheiros, pois sei que o Botafogo vem conseguindo montar um elenco de qualidade”, explicou o jovem.
    O elenco treina nesta sexta-feira, quando Ricardo Gomes deve confirmar a escalação. Oficialmente, o único desfalque é o volante Aírton, que cumpre suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo no empate por 1 a 1 com o Vasco. O volante Bruno Silva, com o tornozelo direito inchado, também não deve entrar em campo.
    Diretoria paga dívida com atletas
    Fora de campo, a diretoria conseguiu quitar a dívida que tinha com os jogadores que integraram o elenco campeão da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado. Ao todo, 14 dos 17 atletas que deixaram o clube no fim do ano tinham o objetivo de lutar na Justiça por atrasos de premiações, salários, férias e direitos relacionados ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
    Com o acordo, o Botafogo evita problemas para tirar as Certidões Negativas de Débito (CNDs), tão importantes na busca por patrocínios junto a estatais e empresas públicas. O presidente Carlos Eduardo Pereira vem negociando com a Caixa um contrato para a camisa.
    A chegada de um patrocinador principal não é vista como fundamental para a formação do elenco, já que o orçamento está definido para 2016. Porém, com ele, aumenta consideravelmente a possibilidade de investimento em nomes de peso, para a disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.
    Fonte: Gazeta Esportiva Foto: Divulgação

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