Red Bull ainda não se encontrou na temporada (Foto: SAEED KHAN/AFP) |
Uma das grandes decepções até então, desde os testes de pré-temporada até a estreia no Grande Prêmio da Austrália, vem sendo a Red Bull. Surpreendente em 2016 como segunda potência da Fórmula 1, a equipe austríaca ainda não conseguiu se adaptar as mudanças no regulamento de aerodinâmica. Consultor da equipe, o veterano Helmut Marko acredita que o time irá dar um grande salto de desempenho, mas precisa trabalhar duro para isso.
“Ainda há muito trabalho a ser feito. A velocidade na corrida nos fez pensar positivamente, mas do nosso lado ainda tem muito a se fazer, assim como do lado da Renault”, afirmou Marko. A fábrica francesa é a responsável pelo motor usado nos carros da Red Bull.
Em Melbourne, a Red Bull não teve um desempenho tão bom. Principal nome da equipe no último ano, Daniel Ricciardo teve uma pane elétrica e precisou abandonar a prova na 30ª volta, enquanto Max Verstappen terminou na quinta colocação, 28 segundos atrás do líder Sebastian Vettel.
Mesmo muito distante da Ferrari e da Mercedes na Austrália, Marko acredita que mudanças no carro podem recolocar a Red Bull na briga pela ponta. “Espero que sim, se nós melhorarmos drasticamente nossos chassis também. Nossos engenheiros acham que sim e as simulações também dizem isso”, acrescentou.
A maior expectativa do consultor agora será para o meio do ano, no GP da Espanha, em maio, e do Canadá, em junho, quando, aparentemente, a Renault terá novidades. “Montreal será o maior passo deles. Algo menor virá em Barcelona, mas a maior mudança será em Montreal”, completou Helmut.
Fundada em 2005, a Red Bull teve motores Cosworth e Ferrari, respectivamente, em seus dois primeiros anos na Fórmula 1. Parceira da Renault a partir de 2007, a equipe chegou ao topo três anos depois, com uma parceria entre Sebastian Vettel e Mark Webber que renderia quatro títulos de pilotos (Vettel) e construtora seguidos para o time.
Primeiro colocado nas 24 horas de Le Mans em 1971, Helmut Marko foi um piloto austríaco que teve sua carreira na F1 interrompida depois de perder a visão do olho esquerdo. Marko corria no GP da França em 1972 quando o carro do brasileiro Emerson Fittipaldi levantou uma pedra que atingiu o olho do austríaco.
Gazeta Esportiva
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