Wendel está voltando de lesão e deve enfrentar o Novorizontino neste sábado (Foto: Fábio Leoni/Ponte Press) |
Um dos principais nomes da campanha histórica da Ponte Preta, no Campeonato Brasileiro do ano passado, foi o do volante Wendel. Na época, o experiente meio-campista era capitão da Macaca e um dos pilares da equipe que terminou o torneio nacional em oitavo lugar. Neste ano, Wendel se lesionou numa partida contra o Palmeiras e ficou afastado por um tempo do time que lidera o Grupo D do Paulistão. Recuperado, o jogador fala sobre seu retorno e revela o que acha sobre uma das joias da Ponte.
“Eu falo sempre para o Matheus Jesus, que se eu tivesse a qualidade e a força que ele tem com meus 19 anos, teria ido mais longe na minha carreira. Sou grato por tudo o que conquistei, mas disse a ele que se colocar isto na cabeça com a qualidade que já possui, vai voar muito longe e muito alto”, disse Wendel, sobre o recém integrado ao grupo da Macaca, Matheus Jesus.
O meio-campista ficou de fora por conta de uma lesão que contraiu num jogo contra o Palmeiras, pelo Paulistão. Wendel se chocou contra o calcanhar do jogador alviverde Roger Guedes e fraturou o dedo do pé. Ele contou como foi este período ausente e disse como enxerga a disputa por uma vaga no meio de campo da Ponte Preta
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“Ficar de fora é sempre ruim. Essa é a lesão mais longa que tive. Foram seis semanas não podendo ajudar o clube, os companheiros, porque infelizmente tem que cicatrizar. Não pode fazer nada até o osso estar consolidado. Eu evito vir aos jogos porque me estresso mais do que se estivesse dentro de campo (…) Vejo a disputa no meio de campo como correta, honesta, que é o mais importante e digo que os demais volantes não são meus adversários, mas sim meus concorrentes de posição. Quando o jogador começa a entender isso, eu acho que ele dá um grande passo para ajudar os demais companheiros”, avaliou.
Neste sábado, o compromisso da Ponte Preta será contra o Novorizontino, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Paulista. Com isso, Wendel está ansioso para seu possível retorno e ressaltou a dificuldade que o time vem tendo, por estar inserido no grupo mais complicado da competição.
“Temos mais quatro jogos e acredito que com seis ou sete pontos, conseguiremos nos classificar. É um grupo difícil, e digo que se estivéssemos em outra chave já estaríamos na fase seguinte. Isso mostra que estamos no caminho certo, é bom frisar isso, é um dos grupos mais difíceis e com a pontuação que temos até hoje temos que destacar. Espero que a torcida nos apóie diante do Novorizontino e que consigamos mais três pontos rumo à classificação”, acrescentou.
Gazeta Esportiva - São Paulo - SP