Formação do Rubro-Negro para o clássico com o Botafogo ainda é misteriosa (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo) |
O Flamengo tem a vantagem do empate no clássico do próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), contra o Botafogo, no Maracanã, pelas semifinais do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro vai passar à final se o confronto terminar empatado porque fez melhor campanha na fase de classificação. Porém, os atletas flamenguistas garantem que não vão entrar em campo pensando nesta vantagem.
“O nosso objetivo é conquistar a vitória, pois sabemos que é muito perigoso jogar pelo empate em um clássico e contra um adversário qualificado como é esse time do Botafogo. O importante é trabalharmos como se a vitória fosse o único resultado interessante. O empate só pode ser valorizado no fim do jogo e não ser tratado como um objetivo desde o começo da partida. Seria um grande erro de nossa parte”, disse o goleiro Alex Muralha.
O lateral-direito Pará segue a mesma linha de raciocínio. “Não devemos tratar o Botafogo como um time que vai aceitar um possível jogo pelo empate da nossa parte. O adversário tem muita qualidade e vai buscar os três pontos. Não podemos ficar acuados em nosso campo e aceitar uma possível pressão”, declarou.
O técnico Zé Ricardo vê o Flamengo com um estilo de jogo definido e considera um erro mudar a maneira de a equipe jogar em um momento decisivo. “O Flamengo tem uma característica muito bem definida, um estilo de jogar que não muda por conta do adversário ou por conta das condições da partida. Falo do fato de sempre buscarmos a vitória e isso não vai mudar contra o Botafogo, o que seria inclusive arriscado”, avaliou.
Como comandou um treino fechado nesta quarta-feira, a formação que será usada no clássico de domingo é um mistério. Zé Ricardo ainda não definiu a escalação, mas a principal preocupação passa pela criação de jogadas, uma vez que o maestro da equipe, o meia Diego, fica de fora por conta de lesões no menisco medial e no ligamento colateral do joelho direito. O jogador se machucou no triunfo por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, pela Copa Libertadores, e vai ficar de quatro a seis semanas parado.
O argentino Federico Mancuello seria o substituto natural, mas o jogador vem constantemente reclamando de dores na coxa direita e pode acabar sendo preservado. A criação de jogadas pode ficar com o lateral esquerdo peruano Miguel Trauco, abrindo espaço para Renê atuar na lateral. Porém, ainda não existe uma definição neste sentido. Ederson, que não joga desde o ano passado por conta de uma série de lesões no joelho esquerdo sofridas após confronto com o Corinthians, corre por fora para ficar com a vaga. Nesta quinta-feira, o plantel volta a treinar na parte da manhã, no Ninho do Urubu.
Fora de campo, o Flamengo impetrou um recurso no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ) pedindo efeito suspensivo da punição aplicada ao diretor de futebol Rodrigo Caetano, que está proibido de frequentar vestiários e a área de dirigentes em campeonatos organizados pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). Ele foi punido por ter ofendido o trio de arbitragem durante o empate por 1 a 1 com o Fluminense, no Rio Grande do Norte, pela Taça Rio.
Gazeta Esportiva
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