Sheik arrancou risadas dos jornalistas e se mostrou solicito à comissão técnica Reprodução: Facebook/Ponte Preta) |
A Ponte Preta passa por uma renovação. Após o vice do Campeonato Paulista, a Macaca perdeu sua maior referência, o atacante William Pottker, e trouxe um experiente atleta para suprir a saída do “Bruxo”. Na apresentação de Emerson Sheik, o atacante destacou o “projeto” da Ponte e mostrou a vontade de se tornar um líder no elenco do time que irá defender até o final da temporada.
“Me sinto feliz em vestir essa camisa que muitos grandes vestiram, me sinto lisonjeado. Recebi algumas propostas, mas a Ponte tem um projeto para 2017 que me encantou”, afirmou Sheik em entrevista coletiva.
O jogador ainda não atuou na temporada, após ter deixado o Flamengo no início do ano. Quando questionado sobre a forma física, Sheik afirmou que realizou treinos específicos e se colocou à disposição do técnico Gilson Kleina, mas acrescentou que não deve estrear neste final de semana.
“Embora eu tenha ficado todo esse tempo parado, procurei fazer alguns trabalhos físicos fora das lentes para que quando acertasse eu não chegasse zerado. A comissão técnica e a fisiologia do clube está fazendo um trabalho para que eu estreie logo mas com a segurança para não ter nenhum tipo de lesão”, lembrou.
Muito bem humorado, Sheik, de 38 anos, arrancou risadas do jornalistas que compareceram ao CT da Macaca, na tarde desta sexta-feira. O atacante, que conquistou 21 títulos profissionais em sua vitoriosa carreira, também deu a entender que um dos objetivos do misterioso projeto da Ponte para 2017 pode envolver a conquista do primeiro título da história do clube.
“Eu, felizmente, morei 12 anos fora do país e fiz minha vida financeira toda lá, voltei em 2009 para me divertir. A Ponte Preta é um baita desafio para mim. Preciso chegar em dezembro satisfeito e que a Ponte esteja satisfeita comigo, e isso não tem nada a ver com dinheiro. É pessoal. Não vou entrar nesse grupo de atletas medalhões, que vieram aqui de passagem. De alguma forma quero deixar uma marca”, disse.
Com passagem vitoriosa pelo Corinthians, onde conquistou o Brasileiro de 2011, além das icônicas Libertadores e Mundial de 2012, Sheik reconheceu que teve um ano não muito bom em 2016, quando vestiu a camisa do Flamengo, mas procurou não levantar o assunto.
Contratado após a saída de Pottker, que irá disputar a Série B pelo Internacional, Sheik afirmou respeitar a história do jogador no clube. “O que ele fez aqui não tem como ser esquecido, vai ficar na lembrança dos torcedores para sempre. Substituir não sei se seria a palavra. Tem um amigo meu que pede para respeitar a minha história, eu respeito a dele. Vou tentar dar continuidade a minha história, não tentando substituir, mas fazendo meu trabalho da melhor maneira”, completou.
Gazeta Esportiva