STJD garante “parcimônia” no julgamento do Internacional

Victor Ramos foi jogador envolvido no imbróglio do Internacional (Foto: Francisco Galvão/EC Vitória)
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva publicou nota oficial em seu site falando sobre o caso relacionado à falsificação de documentos no chamado “caso Victor Ramos” que envolve o Internacional. Após a repercussão da situação, com uma possível exclusão do clube gaúcho da Série B do Campeonato Brasileiro, o órgão voltou a se manifestar.
De acordo com a nota, o Tribunal vai “analisar com parcimônia o relatório conclusivo do inquérito nº 012/2017 e irá oferecer a denúncia nos termos que entender cabível”. Sobre a possível fala do Procurador-Geral, Felipe Bevilacqua, de que o Colorado não seria punido com exclusão, o STJD garantiu que não houve este pronunciamento.
No “caso Victor Ramos”, o Inter foi acusado de utilizar documentos falsos para tentar provar que o zagueiro, que atuou no Vitória em 2016, estaria irregular. Se isto se concretizasse, os baianos perderiam pontos no Campeonato Brasileiro, e os gaúchos permaneceriam na Série A.
A decisão da apuração do tribunal foi de que o clube do Beira-Rio não foi o responsável pela adulteração, mas se utilizou dos documentos. Assim, a agremiação foi enquadrada no artigo 61 do Código Disciplinar da Fifa, que prevê até mesmo exclusão em competições.
Além das questões relacionadas ao clube, os dirigentes envolvidos podem ser punidos. O ex-presidente do Inter, Vitório Piffero, o ex-diretor jurídico Giovani Gazen, os advogados do clube Felipe Baumann, Daniel Cravo, Rogério Pastl e Diego do Canto, além do ex-gerente de futebol do Vitória, Anderson Barros, podem ser alvos de denúncia.
Confira nota oficial do STJD:
“A Procuradoria da Justiça Desportiva, em nome de seu Procurador-geral Felipe Bevilacqua, esclarece que ainda vai analisar com parcimônia o relatório conclusivo do inquérito nº 012/2017 e irá oferecer a denúncia nos termos que entender cabível. Bevilacqua esclarece ainda que não se manifestou a favor ou contra qualquer tipo de punição, tendo em vista que não é competente para aplicar penalidades.Cabe aos Auditores avaliarem a gravidade do fato e a dosimetria na aplicação da pena em conjunto com as provas.
O Procurador-geral ressalta ainda que a divulgação de matéria afirmando que o clube não será excluído,imputada ao Procurador-geral,não possui veracidade e que em momento algum se posicionou quanto ao caso em concreto”.

Gazeta Esportiva




Acompanhe também o SportCenter no Twitter e Facebook


Comentários

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem