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Novo contratado do São Paulo, Maicosuel não deixou o Corinthians para assinar com o Tricolor, mas pode-se dizer que virou a casaca. Apresentado na tarde desta quarta-feira, Maico, como estampa sua camisa 7 e prefere ser chamado, admitiu que torcida para o rival na infância, mas deixou clara sua vontade de marcar seu nome na história do clube do Morumbi.
“Todos tivemos algum time de preferência na infância, isso é normal, mas já passou. Eu era corintiano, mas também tenho o Botafogo e Atlético-MG no coração. Hoje o São Paulo coloca comida na minha casa e por isso posso dizer que sou são-paulino. Não preciso falar nada para agradar ninguém. Sobre Corinthians, Palmeiras ficaram para trás. Quero honrar essa camisa, a gente passa mais tempo aqui do que com a família. Não tem como não pegar amor pelo clube”, disse o meio-campista.
Maicosuel assinou com o São Paulo até maio de 2020 e, sem tantos concorrentes para o ataque, espera atuar com mais frequência. No Galo, fez apenas cinco partidas como titular em 2017, sofrendo com as diversas alternativas ofensivas do técnico Roger Machado.
“É um recomeço para mim, todo jogador quer seu espaço. Não sou diferente. No Atlético-MG tive empecilhos para jogar pelo tamanho do elenco e rodagem do grupo. Vim para escrever uma nova história, respirar novos ares. Não que não tivesse lá, mas retomar essa alegria de novo. O São Paulo é um clube mundialmente reconhecido, com uma história fantástica. Qual jogador não tem o sonho de jogar em um time desse porte? Estava em um grande também, mas o tamanho do São Paulo me chamou atenção, e a diretoria e Rogério Ceni me queriam aqui. Estou muito feliz pelo acerto”, completou.
No Brasil, o meio-campista de 30 anos teve passagens por Atlético-MG, Botafogo, Palmeiras, Cruzeiro e Paraná, além de ter atuado na Udinese-ITA, Hoffennhein-ALE e Al Sharjah fora do país. Nestas equipes, o maior sucesso foi no Alvinegro carioca, onde ganhou o apelido de Magosuel. Mirando o sucesso no Tricolor, o atleta admitiu que oscilou na carreira.
“Esse apelido de Magosuel começou no Botafogo, quando fiz dois gol na estreia e começaram a me chamar assim. Nunca me considerei Mago, mas é um apelido carinhoso que me deram. Andei oscilando um pouco. Sempre digo que ninguém entra para jogar mal e perder, mas acontece. Tenho status de bom jogador por alguma coisa que fiz. Em todos clubes tentei dar o melhor, e as vezes consegui. Espero retomar no São Paulo o status de bom jogador, incisivo, de jogadas, sem oscilar e sem lesões. Espero ser um grande jogador de novo”, finalizou.
Gazeta Esportiva