Vettel testou o halo em março (Foto: Eric Alonso/AFP) |
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou, nesta quarta-feira, que a Fórmula 1 começará a utilizar o halo – proteção de cabeça – a partir de 2018. Apesar de muito criticado pela sua estética e ter tido nove das dez equipes contra sua utilização, o Halo superou o shield (escudo em inglês), que foi testado por Sebastian Vettel no GP da Inglaterra. O alemão não gostou da opção.
Todas as equipes do grid testaram o Halo na temporada de 2016 e sua utilização deveria ter começado já em 2017, no entanto a obrigatoriedade foi adiada para que a peça pudesse passar por mais testes. A decisão ainda precisa ser ratificada pelo Conselho Mundial de Esportes a Motor, mas uma votação deverá ocorrer em breve.
“Dando sequência ao acordo unânime do grupo de estratégia, em julho de 2016, para introduzir uma proteção adicional para a cabeça na F1, com apoio dos pilotos, a FIA confirma a introdução do Halo para 2018. Com a ajuda das equipes, certos aspectos da estética da peça serão melhorados. Depois de avaliar alguns dispositivos ao longo dos últimos cinco anos, ficou claro que o Halo apresenta a melhor performance entre todas as opções no quesito segurança”, disse a FIA em comunicado.
Apesar de alguns acidentes, inclusive fatais, nos últimos anos e da vontade de se introduzir uma proteção para a cabeça, a maioria dos pilotos são contra um dispositivo de feche o cockpit. Desde a morte de Jules Bianchi a Fórmula 1 vem trabalhando para colocar uma proteção para evitar impactos direto com a cabeça dos pilotos. Uma das críticas ao halo, além de ser alegado que ele não representar a F1, é que ele atrapalha na visibilidade e no tempo de extração do piloto.
Gazeta Esportiva
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