Nem o apoio do presidente Daniel Nepomuceno foi capaz de segurar André Figueiredo no Galo (Bruno Cantini/CAM) |
O momento atleticano não é ruim somente nas quatro linhas. Fora delas a situação não anda nada boa. O clube comunicou, na tarde desta quinta-feira, que André Figueiredo não faz mais parte do futebol profissional do clube.
André deixou o cargo de diretor de futebol, que ocupava desde a morte de Eduardo Maluf, e voltou a ser diretor das categorias de base. A decisão aconteceu após uma polêmica tuittada do atacante Bernard, que criticou o diretor na rede.
Ele foi efetivado no cargo há 77 dias. De lá pra cá foram duas eliminações, na Copa do Brasil e Libertadores, derrotas no Brasileirão, além da demissão do técnico Roger Machado. E muita rejeição.
O nome de André não agradou nem torcedores nem jogadores. A torcida entendia que o nome não era o ideal para o clube e reclamou bastante nas redes sociais e nos jogos do clube. Na vitória sobre o Flamengo, inclusive, atleticanos levaram faixas contra o cartola. Um segurança do Atlético foi até o local para retirar e a confusão foi formada, com apoio da Polícia Militar que depois permitiu a manifestação pacífica. O clube garantiu não ter feito nada no episódio.
Entre os atletas, a situação também era desconfortável. As informações eram que alguns atletas não concordavam com algumas decisões do dirigente. Um acalorado debate, inclusive, ocorreu com líderes do grupo indo contra o dirigente.
Apesar de encarar problemas no grupo e com a torcida, Figueiredo tinha um importante defensor, o presidente Daniel Nepomuceno. “Existe uma implicância, um questionamento, de uma pessoa do clube, que tem várias taças na base, que tem confiança de todos. A responsabilidade é nossa, minha, do André, do Micale, dos jogadores”, comentou o mandatário sobre a situação do clube.
Gazeta Esportiva
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