Gianni Infantino assumiu a presidência da Fifa em 2016 (Foto: Luis Acosta/AFP) |
A Fifa confirmou o uso do árbitro de vídeo na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. O VAR (na sigla em inglês para “Video Assistant Referee”) já havia sido aprovado no último dia 03 de março e faltava apenas aprovação do Conselho da Fifa, o que foi feito pelo presidente Gianni Infantino nesta sexta-feira durante entrevista coletiva em Bogotá, na Colômbia.
“Estamos muito contentes com essa decisão. É histórica”, comemorou. Não foi uma decisão tomada da noite para o dia. Estamos estudando isso nos últimos dois anos. Talvez tenha sido o mais cético no início. Mas fizemos muitas experiências que funcionaram e estamos certamente muito felizes com a decisão”.
A tecnologia começou a ser testada pela entidade em setembro de 2016, com partidas na sede da própria Fifa. Em dezembro do mesmo ano, o Mundial de Clubes no Japão teve a presença do sistema e no ano passado, aconteceu o grande teste durante a Copa das Confederações.
“Sem o VAR, o árbitro comete um erro grave a cada três jogos. Com o VAR, comete um erro importante a cada 19 jogos. Isso é um fato. Fala-se também do tempo que se perde. A porcentagem de acerto sem o VAR é de 93%, com o VAR é de 99%, Uma decisão do VAR muda um jogo”, frisou o dirigente.
No Brasil, o árbitro de vídeo ainda não é unanimidade entre os clubes e a Copa do Brasil será a primeira competição a testar a tecnologia no País. A mesma insegurança acontece no resto do mundo. A Uefa segue insistindo em dizer que a implementação da tecnologia ainda é prematura e que, por enquanto, não a usará na Liga dos Campeões.
Apesar das polêmicas, o Mundial da Rússia entrará para a história como o primeiro a contar com o uso do árbitro de vídeo. Vale ressaltar que nem todo lance pode ter auxílio do VAR, salvo quatro situações: Situações de gol, marcação de pênalti, cartões vermelho e confusão da identidade de jogadores.
Gazeta Esportiva
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