Roger entende “desabafo” de Carille e torce por permanência do técnico

Foto: Terra
O atacante Roger, com moral alto após fazer seu primeiro gol com a camisa do Corinthians no último domingo, contra o Sport, foi o escolhido para falar com a imprensa na tarde desta segunda-feira, na reapresentação do elenco após o empate por 1 a 1 com os pernambucanos. O atleta, no entanto, falou muito mais sobre o desabafo do técnico Fábio Carille, que está na mira do Al Hilal, do que do seu tento.
“Estou até surpreso, falei duas vezes do meu gol e oito do Carille… Legal, bem legal (risos)”, brincou o camisa 9, que não deixou de comentar sua visão da fala do comandante. No domingo, aparentemente irritado pelas especulações sobre sua saída, o técnico chegou a dizer que “grande parte da imprensa mente”.
“Foi talvez um… não um desabafo, porque não é dele, é sempre ponderado, tranquilo, mas acho que tem horas que a gente precisa botar para fora alguns sentimentos. Ele disse algumas ideias, acha que alguns de vocês passam do ponto. E passam mesmo. Acredito que a minha torcida é para que ele permaneça, dê sequência ao seu trabalho. Mas as oportunidades aparecem e, às vezes, são únicas”, disse o atleta, pedindo para que não se pegue tanto no pé do chefe.
“Acho que tem que falar às vezes, vamos dar mais risadas, achar as coisas mais engraçadas e não pesadas, chatas. Por exemplo: o Romero bateu balãozinho? Pô, legal, no próximo jogo, bate um balão também. Isso aqui é futebol, hoje você ganha, amanhã você perde. Caneta você dá e toma. Foi um desabafo verdadeiro”, continuou, reconhecendo a falta que faria Carille.
“Corinthians perde um cara que tem o grupo na mão, trata todo mundo com respeito, acho muito legal. Respeita quem joga e quem não joga, vai ter uma grande perda, sem dúvida, perde-se um bom profissional, um excelente técnico e, mais que isso, uma maravilhosa pessoa. Mas o negócio é todo mundo espera o dia 1º, dia 5, com alegria. Acho que ela aparece e aí tem que pegar. Visibilidade nessas horas tem que ser o que menos importa. Carille tem família, tem sonhos”, avaliou.
Para Roger, no entanto, não se pode dizer que o atual bicampeão paulista e campeão brasileiro é uma peça insubstituível no Alvinegro. “A gente vê os auxiliares dele aqui num nível altíssimo, Osmar Loss, Cuquinha (Leandro Silva, Fabinho, pessoal preparado para isso. Lógico que é complicado dizer insubstituível, mas a perda, se acontecer, vai ser grande”, concluiu.
Gazeta Esportiva

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