Creche é investigada por maus tratos contra criança em Propriá (SE)

Criança teria sido isolada das demais em um corredor com grades e sem cobertura


Duas cuidadoras da creche Casa Lar de Propriá, mantido pela Prefeitura de Propriá, no Baixo Sertão sergipano, foram afastadas temporariamente após denúncias de maus-tratos contra uma criança de 10 anos acolhida pelo lar. A informação foi passada em nota divulgada pela prefeitura do município nesta quinta-feira (9). A Polícia Civil e o Ministério Público estão investigando o caso.

De acordo com a Polícia Civil, as denúncias indicam que a criança teria sido mantida no sol, do lado de fora do prédio, separada das demais. Um juiz da comarca do município e um policial civil teriam presenciado a vítima em um corredor com grades e sem cobertura. A justificativa para isso seria que a criança fazia confusão com os outros acolhidos.

Segundo a Polícia, o caso está sendo investigado com base no base no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que refere-se ao fato de submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou constrangimento.

O crime tem pena máxima de dois anos. Conforme informação divulgada pela Polícia Civil, todos os envolvidos foram ouvidos. As pessoas investigadas assinaram o termo de compromisso e o procedimento lavrado já foi remetido ao Poder Judiciário.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, as investigações serão conduzidas pela Delegacia de Propriá em caráter sigiloso, com o objetivo de resguardar a identificação da vítima.

Ao final das investigações, caso surjam novos fatos que indiquem outros crimes, esses serão tipificados no procedimento policial.

Informações e denúncias podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181).

Prefeitura se manifesta
Em nota publicada, a Prefeitura de Propriá afirmou ser totalmente contrária à situação dos possíveis atos de maus tratos e abandono e que "sob nenhuma hipótese a atual gestão compactua com esse tipo de conduta".

O Município também afirmou que foi aberto um processo de sindicância e que uma das cuidadoras foi temporariamente afastada.

"Comprovando-se culpa na situação de violência contra crianças, o afastamento será definitivo, sem qualquer possibilidade de retorno", diz trecho da nota.

Créditos: F5 News
Fotos: Leandro Ignácio



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