Todas as pessoas estiveram em um mesmo evento realizado em Campinas, no dia 27 de maio, na Fazenda Santa Margarida
O estado de São Paulo registrou nesta quarta-feira (14) mais uma morte suspeita por febre maculosa. O Instituto Adolfo Lutz confirmou três óbitos pela doença até o momento.
Todas as pessoas estiveram em um mesmo evento realizado em Campinas, no dia 27 de maio, na Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio, local provável de infecção.
O que é febre maculosa
O termo “febre maculosa” engloba grupo de doenças causadas por bactérias riquétsias transmitidas por carrapatos. No entanto, nem todas as pessoas que desenvolvem a infecção se lembram de terem sido picadas. Para a infecção ocorrer, o carrapato precisa estar infectado pela bactéria e permanecer aderido ao corpo. No Brasil, há duas principais febres maculosas de relevância para saúde pública: febre maculosa brasileira (FMB) e febre maculosa por Rickettsia parkeri.
O período de incubação da doença dura sete dias, em média, podendo variar de dois a 14 dias, ou seja, quando um carrapato infectado por riquétsia pica a pele do hospedeiro humano, o indivíduo permanece assintomático por cerca de uma semana, em média. Somente após esse período, a doença manifesta os sintomas, muitas vezes repentinamente.
No início, a doença manifesta-se com mal-estar e frequentes com calafrios e tremores, depois há uma sensação de febre. Um ou dois dias depois, a febre sobe e se inicia uma forte dor de cabeça, sintomas inespecíficos que podem ser confundidos com outras doenças, principalmente doenças virais.
O ministério destaca que, ao contrário de muitas doenças, a febre maculosa não se resolve apenas com repouso. Se não tratada, pode evoluir com gravidade, apresentando mal-estar generalizado, sintomas gastrointestinais, quadros com vômitos, diarreia, necrose de extremidades, insuficiência renal aguda, choque séptico e dor abdominal.
A febre maculosa brasileira, mais prevalente na região Sudeste, é uma doença que afeta várias partes do organismo, com alta frequência de manifestações hemorrágicas e, consequentemente, altas taxas de letalidade, que podem chegar a 55%. Neste cenário, a doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida, principalmente,
na picada do carrapato da espécie Amblyomma sculptum. Já na região metropolitana de São Paulo, o ciclo de transmissão é relacionado à espécie Amblyomma aureolatum.
O tratamento pode ser feito com medicamentos antibióticos, como tetraciclinas e cloranfenicol, a partir de prescrição médica. O tratamento deve ser indicado no momento da suspeita. Quanto antes for iniciado, melhor a eficácia e as chances de cura, de preferência até o quinto dia do início dos sintomas.
Créditos: Lucas Rocha e Bruno Laforé da CNN
Foto: Maria Ogrzewalska/Getty Images
O estado de São Paulo registrou nesta quarta-feira (14) mais uma morte suspeita por febre maculosa. O Instituto Adolfo Lutz confirmou três óbitos pela doença até o momento.
Todas as pessoas estiveram em um mesmo evento realizado em Campinas, no dia 27 de maio, na Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio, local provável de infecção.
A adolescente de 16 anos estava internada em Campinas, no interior de São Paulo. Ela morreu na noite de terça-feira (13). As amostras continuam em análise para confirmar a causa do óbito. As informações foram confirmadas pela Secretaria Municipal da Saúde de Campinas.
Segundo a secretaria, o prefeito Dário Saadi convocou reunião de emergência com toda a área de saúde de Campinas para a manhã desta quarta-feira para discutir medidas de enfrentamento à febre maculosa.
Segundo a secretaria, o prefeito Dário Saadi convocou reunião de emergência com toda a área de saúde de Campinas para a manhã desta quarta-feira para discutir medidas de enfrentamento à febre maculosa.
O que é febre maculosa
O termo “febre maculosa” engloba grupo de doenças causadas por bactérias riquétsias transmitidas por carrapatos. No entanto, nem todas as pessoas que desenvolvem a infecção se lembram de terem sido picadas. Para a infecção ocorrer, o carrapato precisa estar infectado pela bactéria e permanecer aderido ao corpo. No Brasil, há duas principais febres maculosas de relevância para saúde pública: febre maculosa brasileira (FMB) e febre maculosa por Rickettsia parkeri.
O período de incubação da doença dura sete dias, em média, podendo variar de dois a 14 dias, ou seja, quando um carrapato infectado por riquétsia pica a pele do hospedeiro humano, o indivíduo permanece assintomático por cerca de uma semana, em média. Somente após esse período, a doença manifesta os sintomas, muitas vezes repentinamente.
No início, a doença manifesta-se com mal-estar e frequentes com calafrios e tremores, depois há uma sensação de febre. Um ou dois dias depois, a febre sobe e se inicia uma forte dor de cabeça, sintomas inespecíficos que podem ser confundidos com outras doenças, principalmente doenças virais.
O ministério destaca que, ao contrário de muitas doenças, a febre maculosa não se resolve apenas com repouso. Se não tratada, pode evoluir com gravidade, apresentando mal-estar generalizado, sintomas gastrointestinais, quadros com vômitos, diarreia, necrose de extremidades, insuficiência renal aguda, choque séptico e dor abdominal.
A febre maculosa brasileira, mais prevalente na região Sudeste, é uma doença que afeta várias partes do organismo, com alta frequência de manifestações hemorrágicas e, consequentemente, altas taxas de letalidade, que podem chegar a 55%. Neste cenário, a doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida, principalmente,
na picada do carrapato da espécie Amblyomma sculptum. Já na região metropolitana de São Paulo, o ciclo de transmissão é relacionado à espécie Amblyomma aureolatum.
O tratamento pode ser feito com medicamentos antibióticos, como tetraciclinas e cloranfenicol, a partir de prescrição médica. O tratamento deve ser indicado no momento da suspeita. Quanto antes for iniciado, melhor a eficácia e as chances de cura, de preferência até o quinto dia do início dos sintomas.
Créditos: Lucas Rocha e Bruno Laforé da CNN
Foto: Maria Ogrzewalska/Getty Images