Nova modalidade vai permitir pagamentos recorrentes, como acontece com o débito automático em conta corrente
O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (21) que o Pix automático entrará em operação a partir de abril de 2024. A nova modalidade permitirá, depois da autorização do usuário, pagamentos programados recorrentes, como os que acontece hoje como o débito em conta corrente.
As regras da nova modalidade serão publicadas em setembro deste ano e o desenvolvimento do sistema será feito entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024. Os testes estão previstos para março de 2024, de acordo com o calendário de implantação divulgado pelo BC.
A expectativa é que o Pix automático seja utilizado para pagamentos recorrentes como de contas de energia ou telefone, em estabelecimentos que possuem mensalidade, como academias ou cursos de línguas, ou ainda streamings de filmes, ou músicas, entre outros serviços.
O débito automático, modalidade mais comum para pagamentos recorrentes, depende de convênios bilaterais com múltiplas instituições, o que deixará de ser necessário com o Pix automático.
Desde o lançamento, o Pix foi rapidamente adotado pela população. O mecanismo de pagamentos possui mais de 149 milhões de usuários e 613,7 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) do Banco Central.
Nos dias 6 e 7 deste mês, foram registradas mais de 124,7 milhões de operações, novos recordes registrados pelo BC. Nos dois dias, foram quase 250 milhões de transações do tipo registradas pelo sistema financeiro e contabilizadas pela autoridade monetária.
Na terça (20), a Caixa Econômica Federal, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve de recuar e suspendeu a cobrança pelas operações Pix para pessoas jurídicas.
“Conversei com a presidente da Caixa, Rita Serrano, que disse que os bancos cobram das empresas. O único banco que não cobrava era a Caixa e que isso se tratava de uma questão de tecnologia. Ela não esperava a repercussão toda pelo início da cobrança, já que todos cobram. Mas vamos aguardar o retorno do presidente para avaliar esta medida”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, em evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo.
Créditos: Samantha Klein da CNN
Foto: NurPhoto via Getty Images
O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (21) que o Pix automático entrará em operação a partir de abril de 2024. A nova modalidade permitirá, depois da autorização do usuário, pagamentos programados recorrentes, como os que acontece hoje como o débito em conta corrente.
As regras da nova modalidade serão publicadas em setembro deste ano e o desenvolvimento do sistema será feito entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024. Os testes estão previstos para março de 2024, de acordo com o calendário de implantação divulgado pelo BC.
A expectativa é que o Pix automático seja utilizado para pagamentos recorrentes como de contas de energia ou telefone, em estabelecimentos que possuem mensalidade, como academias ou cursos de línguas, ou ainda streamings de filmes, ou músicas, entre outros serviços.
O débito automático, modalidade mais comum para pagamentos recorrentes, depende de convênios bilaterais com múltiplas instituições, o que deixará de ser necessário com o Pix automático.
Desde o lançamento, o Pix foi rapidamente adotado pela população. O mecanismo de pagamentos possui mais de 149 milhões de usuários e 613,7 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) do Banco Central.
Nos dias 6 e 7 deste mês, foram registradas mais de 124,7 milhões de operações, novos recordes registrados pelo BC. Nos dois dias, foram quase 250 milhões de transações do tipo registradas pelo sistema financeiro e contabilizadas pela autoridade monetária.
Na terça (20), a Caixa Econômica Federal, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve de recuar e suspendeu a cobrança pelas operações Pix para pessoas jurídicas.
“Conversei com a presidente da Caixa, Rita Serrano, que disse que os bancos cobram das empresas. O único banco que não cobrava era a Caixa e que isso se tratava de uma questão de tecnologia. Ela não esperava a repercussão toda pelo início da cobrança, já que todos cobram. Mas vamos aguardar o retorno do presidente para avaliar esta medida”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, em evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo.
Créditos: Samantha Klein da CNN
Foto: NurPhoto via Getty Images