Ciclone se afasta para o alto-mar após deixar ao menos quatro mortos no Sul e Sudeste

Estima-se que 52 municípios gaúchos tenham sido atingidos pelo evento climático, deixando 234 pessoas desabrigadas e 331 desalojadas; rajadas de vento podem atingir até 100 km/h na manhã desta sexta-feira (14)

Vila Olímpica da cidade de Osório (RS) ficou danificada após passagem do ciclone
Foto: Divulgação

O ciclone extratropical que atinge as regiões Sul e Sudeste do Brasil começará a se afastar totalmente para o alto-mar nesta sexta-feira (14), segundo informações da Climatempo. Entretanto, além do rastro de destruição deixado, ao menos quatro pessoas morreram durante a passagem do fenômeno meteorológico – duas em São Paulo, uma em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul.

Até o momento, estima-se que 52 municípios gaúchos tenham sido atingidos pelo ciclone, deixando 234 pessoas desabrigadas e 331 desalojadas. Outros 17.399 habitantes do estado foram afetados pelo evento climático. Os conceitos de desabrigado e desalojado são diferentes. Desabrigado é aquele que perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado teve de deixar sua casa – não necessariamente a perdeu – e não está em abrigos, mas sim na casa de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.

Apesar do deslocamento do ciclone para alto-mar, nuvens carregadas devem se formar no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Elas se dissiparão a partir da entrada de uma forte massa de ar frio de origem polar. As rajadas de vento na região podem atingir até 100 km/h pela manhã.

Pode nevar ou ocorrer chuva congelada nas áreas mais elevadas das serras gaúcha e catarinense e no planalto sul de Santa Catarina. A frente fria, que se formou junto do ciclone, avançará para o Sudeste e o Centro-Oeste, chegando até a parte sul da Bahia.

As nuvens de chuva que estão sob São Paulo e Mato Grosso do Sul avançarão durante o dia para o Rio de Janeiro, parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Ainda ventará forte na costa do Sul e do Sudeste, deixando o mar agitado.

Créditos: Lucas Schroeder e Carolina Figueiredo e Douglas Porto da CNN

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