Tiquinho brilha e Luis Henrique e Carlos Alberto marcam no primeiro jogo sem Luís Castro
A incerteza pairou sobre a torcida do Botafogo após a saída do técnico Luís Castro, oficializada na sexta-feira. Será que, sem seu idealizador, o time que é líder do Brasileirão conseguiria manter o rendimento? Um clássico ajuda a responder: a vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, com muita autoridade num Nilton Santos pulsante debaixo de muita chuva, mostrou que o elenco alvinegro segue sabendo muito bem das armas que tem.
O resultado acresceu à vantagem do alvinegro no topo da tabela. Agora são 33 pontos, sete de vantagem sobre o Grêmio, que havia encostado no sábado ao vencer o Bahia.
Artilheiro do Brasileirão, Tiquinho não marcou, mas foi um dos grandes nomes da noite. Com grande trabalho de pivô, o camisa 9 levou perigo em praticamente todas as jogadas que tocou na bola no campo de ataque. O gol passou pelos seus pés, já no segundo tempo, em linda tabela com Luis Henrique, que entrou na área e estufou as redes na saída de Léo Jardim.
Já no fim da partida, quando mantinha o controle da partida com muito ímpeto e intensidade, Carlos Alberto ainda marcou um golaço em arracanda pela esquerda para dar números finais ao placar.
Dominado, o Vasco sentiu muito a ausência de Jair (lesionado) e teve problemas sérios na saída de bola. Quando conseguia machucar o Botafogo na transição, pecava no último passe e em movimentações equivocadas. Acabou vivendo um cenário parecido com o de boa parte dos clássicos que disputou esse ano: foi dominado e ficou acuado na maior parte do tempo, enquanto tentava as poucas estocadas nos contra-ataques.
A melhor chance do cruz-maltino veio no segundo tempo, mas num erro defensivo do Botafogo. Alex Teixeira roubou de Adryelson mas parou em Lucas Perri. A derrota, oitava em 13 jogos neste Brasileiro, volta a aprofundar a crise no cruz-maltino, 18º colocado, com 9 pontos.
O jogo
A torcida alvinegra preparou uma grande festa nas arquibancadas, com mosaico e fumaça nas cores do clube. Dono da partida, o Botafogo pouco alterou o comportamento que vem apresentando neste Brasileiro. O time de Cláudio Caçapa adiantava suas linhas e ocupava o campo do Vasco, que dava muito espaço na intermediária. Tiquinho, Luis Henrique e Júnior Santos conseguiam tabelar e fazer ultrapassagens com certa facilidade.
Foi pelos corredores e pelo alto que apareceram as melhores chances do primeiro tempo: uma cabeçada de Tiquinho tirada por Léo Jardim com a ponta dos dedos. Júnior Santos também chegou muito perto no jogo aéreo. O camisa 9, muito festejado pela partida, ainda chegou perto de fazer um golaço de voleio já nos minutos finais da primeira etapa.
Permeado por chuva e ventania persistentes, o jogo não viu o ritmo diminuir e ficou marcado por nervosismo problemas físicos. O Botafogo perdeu Rafael, que deixou o campo muito abalado para a entrada de Di Plácido, enquanto o Vasco viu Robson sentir e dar lugar a Manuel Capasso.
Acuado, o Vasco de William Batista (em seu segundo jogo no comando interino) tentava sair nos contra-ataques, mas esbarrava na ausência de Jair, que qualifica muito a saída de bola do cruz-maltino. Alex Teixeira, Orellano e Figueiredo, os mais acionados em profundidade, erravam nos passes e na movimentação. O melhor momento do cruz-maltino veio também em pressão no jogo aéreo, nos últimos 15 minutos de primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Botafogo voltou fulminante, tomou conta da bola e martelou o rival até sair na frente com Luis Henrique. O gol e as alterações promovidas pelos dois interinos equilibraram a partida, que ficou mais física. O cruz-maltino chegou perto de empatar com Teixeira, em seu último ato na partida, mas voltou a pecar na tomada de decisões. Enquanto isso, um Botafogo muito mais lúcido do que queria fazer em campo assustava pelo volume de jogo.
No fim da partida, a chuva apertou enquanto o Vasco tentava uma pressão final, mas quem acabou marcando foi o Botafogo. A festa, com muito merecimento, foi dos donos da casa.
Créditos: Vitor Seta
Luis Henrique comemora o primeiro gol do Botafogo na vitória sobre o Vasco, no Nilton Santos Foto: Vitor Silva/Botafogo |
A incerteza pairou sobre a torcida do Botafogo após a saída do técnico Luís Castro, oficializada na sexta-feira. Será que, sem seu idealizador, o time que é líder do Brasileirão conseguiria manter o rendimento? Um clássico ajuda a responder: a vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, com muita autoridade num Nilton Santos pulsante debaixo de muita chuva, mostrou que o elenco alvinegro segue sabendo muito bem das armas que tem.
O resultado acresceu à vantagem do alvinegro no topo da tabela. Agora são 33 pontos, sete de vantagem sobre o Grêmio, que havia encostado no sábado ao vencer o Bahia.
Artilheiro do Brasileirão, Tiquinho não marcou, mas foi um dos grandes nomes da noite. Com grande trabalho de pivô, o camisa 9 levou perigo em praticamente todas as jogadas que tocou na bola no campo de ataque. O gol passou pelos seus pés, já no segundo tempo, em linda tabela com Luis Henrique, que entrou na área e estufou as redes na saída de Léo Jardim.
Já no fim da partida, quando mantinha o controle da partida com muito ímpeto e intensidade, Carlos Alberto ainda marcou um golaço em arracanda pela esquerda para dar números finais ao placar.
Dominado, o Vasco sentiu muito a ausência de Jair (lesionado) e teve problemas sérios na saída de bola. Quando conseguia machucar o Botafogo na transição, pecava no último passe e em movimentações equivocadas. Acabou vivendo um cenário parecido com o de boa parte dos clássicos que disputou esse ano: foi dominado e ficou acuado na maior parte do tempo, enquanto tentava as poucas estocadas nos contra-ataques.
A melhor chance do cruz-maltino veio no segundo tempo, mas num erro defensivo do Botafogo. Alex Teixeira roubou de Adryelson mas parou em Lucas Perri. A derrota, oitava em 13 jogos neste Brasileiro, volta a aprofundar a crise no cruz-maltino, 18º colocado, com 9 pontos.
O jogo
A torcida alvinegra preparou uma grande festa nas arquibancadas, com mosaico e fumaça nas cores do clube. Dono da partida, o Botafogo pouco alterou o comportamento que vem apresentando neste Brasileiro. O time de Cláudio Caçapa adiantava suas linhas e ocupava o campo do Vasco, que dava muito espaço na intermediária. Tiquinho, Luis Henrique e Júnior Santos conseguiam tabelar e fazer ultrapassagens com certa facilidade.
Foi pelos corredores e pelo alto que apareceram as melhores chances do primeiro tempo: uma cabeçada de Tiquinho tirada por Léo Jardim com a ponta dos dedos. Júnior Santos também chegou muito perto no jogo aéreo. O camisa 9, muito festejado pela partida, ainda chegou perto de fazer um golaço de voleio já nos minutos finais da primeira etapa.
Permeado por chuva e ventania persistentes, o jogo não viu o ritmo diminuir e ficou marcado por nervosismo problemas físicos. O Botafogo perdeu Rafael, que deixou o campo muito abalado para a entrada de Di Plácido, enquanto o Vasco viu Robson sentir e dar lugar a Manuel Capasso.
Acuado, o Vasco de William Batista (em seu segundo jogo no comando interino) tentava sair nos contra-ataques, mas esbarrava na ausência de Jair, que qualifica muito a saída de bola do cruz-maltino. Alex Teixeira, Orellano e Figueiredo, os mais acionados em profundidade, erravam nos passes e na movimentação. O melhor momento do cruz-maltino veio também em pressão no jogo aéreo, nos últimos 15 minutos de primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Botafogo voltou fulminante, tomou conta da bola e martelou o rival até sair na frente com Luis Henrique. O gol e as alterações promovidas pelos dois interinos equilibraram a partida, que ficou mais física. O cruz-maltino chegou perto de empatar com Teixeira, em seu último ato na partida, mas voltou a pecar na tomada de decisões. Enquanto isso, um Botafogo muito mais lúcido do que queria fazer em campo assustava pelo volume de jogo.
No fim da partida, a chuva apertou enquanto o Vasco tentava uma pressão final, mas quem acabou marcando foi o Botafogo. A festa, com muito merecimento, foi dos donos da casa.
Créditos: Vitor Seta