Plano de liberação de águas residuais tratadas recebeu aprovação do órgão internacional para energia atômica da ONU, porém não tranquiliza moradores locais, países vizinhos e alguns cientistas
O Japão começará em breve a liberar água radioativa tratada no oceano após a aprovação do órgão regulador nuclear das Nações Unidas para um plano controverso que ocorre 12 anos após o colapso nuclear de Fukushima.
O plano de lançamento de águas residuais tratadas está em andamento há anos, com o ministro do Meio Ambiente declarando em 2019 que “não havia outras opções” porque estão ficando sem espaço para conter o material contaminado.
Rafael Grossi, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), chegou ao Japão na terça-feira (4) para visitar Fukushima e apresentar a revisão de segurança do órgão da ONU ao primeiro-ministro Fumio Kishida.
Mas a aprovação da ONU não significou muito para tranquilizar os moradores abalados dos países vizinhos e os pescadores locais que ainda sentem o impacto do desastre de 2011.
Alguns lançaram dúvidas sobre as conclusões da AIEA, com a China argumentando recentemente que a avaliação do grupo “não é prova da legalidade e legitimidade” da liberação de águas residuais de Fukushima.
Créditos: Krystina Shveda, Junko Ogura, Marc Stewart e Daniel Campisi, da CNN.
Vista aérea dos tanques de armazenamento de água da usina nuclear de Fukushima, no Japão Foto: Kyodo - Reuters |
O Japão começará em breve a liberar água radioativa tratada no oceano após a aprovação do órgão regulador nuclear das Nações Unidas para um plano controverso que ocorre 12 anos após o colapso nuclear de Fukushima.
O plano de lançamento de águas residuais tratadas está em andamento há anos, com o ministro do Meio Ambiente declarando em 2019 que “não havia outras opções” porque estão ficando sem espaço para conter o material contaminado.
Rafael Grossi, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), chegou ao Japão na terça-feira (4) para visitar Fukushima e apresentar a revisão de segurança do órgão da ONU ao primeiro-ministro Fumio Kishida.
Mas a aprovação da ONU não significou muito para tranquilizar os moradores abalados dos países vizinhos e os pescadores locais que ainda sentem o impacto do desastre de 2011.
Alguns lançaram dúvidas sobre as conclusões da AIEA, com a China argumentando recentemente que a avaliação do grupo “não é prova da legalidade e legitimidade” da liberação de águas residuais de Fukushima.
Créditos: Krystina Shveda, Junko Ogura, Marc Stewart e Daniel Campisi, da CNN.