"Não é o que Parece" é o 3º romance lançado por Thiarlley Valadares em meio digital
Na última terça-feira (22), a jornalista e escritora independente sergipana Thiarlley Valadares finalmente conseguiu lançar “Não é o que parece”. O mais novo livro da autora é o terceiro romance lançado em meio digital.
A obra, que deveria ter sido publicada na última sexta-feira (18), teve o lançamento adiado por um problema não especificado na plataforma digital da Amazon. Segundo a escritora, outros autores tiveram o mesmo transtorno, mas ao longo da semana foi resolvido e o livro finalmente está disponível para os leitores interessados.
De acordo com a sinopse da obra, o romance conta a história da experiente jornalista Ágatha Simões e do recém formado Jorge Dantas, que não se dão muito bem e são forçados a passar mais tempo juntos. Eles terão que enfrentar suas diferenças e, acima de tudo, descobrir o que os aproxima.
Em entrevista ao F5 News, Thiarlley contou um pouco sobre o que os leitores podem esperar da sua nova história. “Muito me orgulha poder trazer a minha formação e profissão na escrita, o livro aborda temas como machismo e racismo no ambiente de trabalho. Porém, é mais do que isso, afinal, um romance nunca é sobre uma única coisa. É um livro que rende boas risadas, com relações de fraternidade entre mulheres negras, um romance leve e bem construído”, disse.
A escritora já está acostumada com lançamentos em formato digital. Antes de “Não é o que parece”, Thiarlley passou pelo mesmo processo com seu romance “Amor em lugares fechados”, com o livro de não ficção “Mulheres negras e literatura” e com seu romance de estreia “O bom soldado”.
O único livro da autora lançado em formato físico é a coletânea de contos e crônicas “Apenas Fugindo: O livro”. Para a autora, a principal vantagem do formato é o preço para o consumidor.
“O ebook é mais fácil de alcançar pessoas e conseguir público. O físico, que lancei pelo Clube de Autores, ficou um pouco caro no preço final e sabemos o quanto é difícil vender livros no nosso país, ainda mais se o preço ultrapassa R$ 30. Para mim, o formato digital me dá mais retorno e menos dor de cabeça”, relatou Thiarlley ao F5 News.
Produção e Referências
Além de escritora e jornalista, Thiarlley também é uma leitora ativa e comenta suas impressões sobre o mundo literário através dos seus perfis nas redes sociais. Entre suas principais referências estão autores brasileiros como o baiano Lázaro Ramos e a filósofa paulistana Djamila Ribeiro.
“Bebi muito da fonte de pesquisas sobre questões raciais no Brasil, como 'Na Minha Pele', de Lázaro e as obras de Djamila. Foi importante ter entendido essas questões ligadas à raça primeiro para compreender meu lugar no mundo, e depois para decidir quais histórias eu queria contar”, diz a escritora.
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(CRÉDITOS: Divulgação) |
Na última terça-feira (22), a jornalista e escritora independente sergipana Thiarlley Valadares finalmente conseguiu lançar “Não é o que parece”. O mais novo livro da autora é o terceiro romance lançado em meio digital.
A obra, que deveria ter sido publicada na última sexta-feira (18), teve o lançamento adiado por um problema não especificado na plataforma digital da Amazon. Segundo a escritora, outros autores tiveram o mesmo transtorno, mas ao longo da semana foi resolvido e o livro finalmente está disponível para os leitores interessados.
De acordo com a sinopse da obra, o romance conta a história da experiente jornalista Ágatha Simões e do recém formado Jorge Dantas, que não se dão muito bem e são forçados a passar mais tempo juntos. Eles terão que enfrentar suas diferenças e, acima de tudo, descobrir o que os aproxima.
Em entrevista ao F5 News, Thiarlley contou um pouco sobre o que os leitores podem esperar da sua nova história. “Muito me orgulha poder trazer a minha formação e profissão na escrita, o livro aborda temas como machismo e racismo no ambiente de trabalho. Porém, é mais do que isso, afinal, um romance nunca é sobre uma única coisa. É um livro que rende boas risadas, com relações de fraternidade entre mulheres negras, um romance leve e bem construído”, disse.
A escritora já está acostumada com lançamentos em formato digital. Antes de “Não é o que parece”, Thiarlley passou pelo mesmo processo com seu romance “Amor em lugares fechados”, com o livro de não ficção “Mulheres negras e literatura” e com seu romance de estreia “O bom soldado”.
O único livro da autora lançado em formato físico é a coletânea de contos e crônicas “Apenas Fugindo: O livro”. Para a autora, a principal vantagem do formato é o preço para o consumidor.
“O ebook é mais fácil de alcançar pessoas e conseguir público. O físico, que lancei pelo Clube de Autores, ficou um pouco caro no preço final e sabemos o quanto é difícil vender livros no nosso país, ainda mais se o preço ultrapassa R$ 30. Para mim, o formato digital me dá mais retorno e menos dor de cabeça”, relatou Thiarlley ao F5 News.
Produção e Referências
Além de escritora e jornalista, Thiarlley também é uma leitora ativa e comenta suas impressões sobre o mundo literário através dos seus perfis nas redes sociais. Entre suas principais referências estão autores brasileiros como o baiano Lázaro Ramos e a filósofa paulistana Djamila Ribeiro.
“Bebi muito da fonte de pesquisas sobre questões raciais no Brasil, como 'Na Minha Pele', de Lázaro e as obras de Djamila. Foi importante ter entendido essas questões ligadas à raça primeiro para compreender meu lugar no mundo, e depois para decidir quais histórias eu queria contar”, diz a escritora.
Presente no encontro literário organizado na capital aracajuana no último sábado (19), Thiarlley aproveitou a deixa para refletir sobre a produção de livros na cidade e o contato com outros agentes e consumidores do setor.
“Alguns escritores de que me tornei amiga conheci pela internet, sei que a maior parte deles vende muito mais pra fora de Sergipe. Não acho que falte incentivo, pois os editais existem e as editoras públicas como a Editora Seduc por exemplo, também. Acho que precisamos entender, primeiro, que somos produtores de arte em geral, e não só consumidores”, analisa.
O livro “Não é o que parece” pode ser adquirido na plataforma digital da Amazon por R$ 7. As outras obras da autora podem ser encontradas aqui.
“Alguns escritores de que me tornei amiga conheci pela internet, sei que a maior parte deles vende muito mais pra fora de Sergipe. Não acho que falte incentivo, pois os editais existem e as editoras públicas como a Editora Seduc por exemplo, também. Acho que precisamos entender, primeiro, que somos produtores de arte em geral, e não só consumidores”, analisa.
O livro “Não é o que parece” pode ser adquirido na plataforma digital da Amazon por R$ 7. As outras obras da autora podem ser encontradas aqui.
CRÉDITOS: Yara Lima