Com a camisa 10 de titular, equipe de Pia Sundhage cai ainda na fase de grupos, o que não acontecia desde 1995
A Seleção Brasileira está eliminada da Copa do Mundo Feminina de 2023. Com o empate sem gols desta quarta-feira (2), contra a Jamaica, em Melbourne, a equipe de Pia Sundhage se despede do Mundial ainda na fase de grupos, o que não acontecia desde 1995.
O 0 a 0 com as jamaicanas marca a despedida de Marta das Copas. A camisa 10, que foi titular no duelo diante das jamaicanas e deixou o campo na etapa final, dá adeus ao torneio como a maior artilheira da história dos Mundiais (de homens e mulheres) com 17 gols, mas sem nenhum título.
O mais perto que a Rainha do Futebol chegou de uma conquista foi em 2007, quando o Brasil ficou com o vice-campeonato contra a Alemanha. Ao todo, ela disputou seis Copas e só não marcou gols na atual edição.
“É difícil falar. Não era nos meus piores pesadelos a Copa que eu sonhava. O povo brasileiro pedia renovação, está tendo a renovação, a única velha sou eu e talvez a Tamires perto de mim. A maioria do time é de meninas talentosas com caminho enorme pela frente. Termino aqui, mas elas continuam”, afirmou Marta na saída do gramado.
Com o empate, a Jamaica garantiu o segundo lugar do grupo F com 5 pontos, um a mais que o Brasil, e se classificou às oitavas de final. A França, que venceu o Panamá por 6 a 3 no outro jogo do grupo, passa na primeira colocação, com 7.
A Seleção Brasileira foi superior às jamaicanas durante toda a partida, mas não conseguiu transformar essa superioridade em gols.
Diante de uma adversária com postura bastante defensiva, as comandadas de Pia cercaram a área da goleira Spencer. Contudo, os equívocos na tomada de decisão no momento de concluir as jogadas custaram caro.
Em três confrontos contra a Jamaica na história, este foi o primeiro em que o Brasil não conseguiu marcar.
A eliminação precoce é também o pior desempenho da técnica Pia Sundhage em Copas do Mundo. Em 2011, no comando dos Estados Unidos, a treinadora sueca levou as norte-americanas ao vice-campeonato — o Japão ficou com o título. Já em 2019, à frente da Suécia, Pia levou a equipe de seu país às oitavas de final, quando caiu para a Alemanha.
CRÉDITOS: Bruno Rodrigues da CNN
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Ary Borges, que marcou três gols na estreia, lamenta oportunidade desperdiçada no primeiro tempo (CRÉDITOS: Elsa - FIFA/FIFA via Getty Images) |
A Seleção Brasileira está eliminada da Copa do Mundo Feminina de 2023. Com o empate sem gols desta quarta-feira (2), contra a Jamaica, em Melbourne, a equipe de Pia Sundhage se despede do Mundial ainda na fase de grupos, o que não acontecia desde 1995.
O 0 a 0 com as jamaicanas marca a despedida de Marta das Copas. A camisa 10, que foi titular no duelo diante das jamaicanas e deixou o campo na etapa final, dá adeus ao torneio como a maior artilheira da história dos Mundiais (de homens e mulheres) com 17 gols, mas sem nenhum título.
O mais perto que a Rainha do Futebol chegou de uma conquista foi em 2007, quando o Brasil ficou com o vice-campeonato contra a Alemanha. Ao todo, ela disputou seis Copas e só não marcou gols na atual edição.
“É difícil falar. Não era nos meus piores pesadelos a Copa que eu sonhava. O povo brasileiro pedia renovação, está tendo a renovação, a única velha sou eu e talvez a Tamires perto de mim. A maioria do time é de meninas talentosas com caminho enorme pela frente. Termino aqui, mas elas continuam”, afirmou Marta na saída do gramado.
Com o empate, a Jamaica garantiu o segundo lugar do grupo F com 5 pontos, um a mais que o Brasil, e se classificou às oitavas de final. A França, que venceu o Panamá por 6 a 3 no outro jogo do grupo, passa na primeira colocação, com 7.
A Seleção Brasileira foi superior às jamaicanas durante toda a partida, mas não conseguiu transformar essa superioridade em gols.
Diante de uma adversária com postura bastante defensiva, as comandadas de Pia cercaram a área da goleira Spencer. Contudo, os equívocos na tomada de decisão no momento de concluir as jogadas custaram caro.
Em três confrontos contra a Jamaica na história, este foi o primeiro em que o Brasil não conseguiu marcar.
A eliminação precoce é também o pior desempenho da técnica Pia Sundhage em Copas do Mundo. Em 2011, no comando dos Estados Unidos, a treinadora sueca levou as norte-americanas ao vice-campeonato — o Japão ficou com o título. Já em 2019, à frente da Suécia, Pia levou a equipe de seu país às oitavas de final, quando caiu para a Alemanha.
CRÉDITOS: Bruno Rodrigues da CNN