A transmissão ocorre da mãe para o bebê durante a gestação e pode provocar aborto, lesões de pele e malformações.
Sergipe é o segundo estado do país em número de casos de sífilis em bebês, ficando atrás do Rio de Janeiro, e é o primeiro em casos da doença no Nordeste. Até 1° de agosto deste ano, já foram registrados 255 casos de sífilis em bebês no estado. O levantamento é da Secretaria de Saúde do Estado (SES).
A doença é uma infecção que pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação e pode provocar aborto, lesões de pele e malformações.
De acordo com a SES, em média, 300 crianças nascem com sífilis em Sergipe por ano. Além disso, 646 gestantes apresentaram a doença no mesmo período.
As cidades com maiores índices são: Aracaju (70); Nossa Senhora do Socorro (46) e Estância (10).
O médico responsável pelo programa estadual de Ist's/Aids da SES, Almir Santana, ressaltou a importância do parceiro sexual da gestante participar ativamente do pré-natal, realizando os testes rápidos e tratamento disponíveis no Sistema Único de Saúde.
“O homem precisa participar do pré-natal, porque quando a gente detecta a sífilis na gestante, a gente promove o tratamento dela, mas muitas vezes o homem fica de fora, ou ele não quer fazer. É preciso incentivar os homens a fazer os exames. Toda vez que a mulher ficar grávida, ele deve fazer de dois a três exames, porque ele pode se infectar com outra parceira, passar para a esposa, e a esposa passar para o bebê" , disse.
Uma vez detectada a doença, através de um teste rápido de sangue, o tratamento é iniciado. Se o tratamento for seguido no início da gravidez, as chances de infecção do bebê são mínimas, lembrando que o parceiro também precisa ser tratado.
"É importante usar camisinha nas relações sexuais durante a gravidez, fazer o pré- natal, cuidar do parceiro e, se der problema, iniciar o tratamento o quanto antes”, explicou Almir Santana.
CRÉDITOS: Isabelle Marques e Joelma Gonçalves
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Número de bebês infectados com Sífilis Congênita | (CRÉDITOS: Divulgação/arquivo) |
Sergipe é o segundo estado do país em número de casos de sífilis em bebês, ficando atrás do Rio de Janeiro, e é o primeiro em casos da doença no Nordeste. Até 1° de agosto deste ano, já foram registrados 255 casos de sífilis em bebês no estado. O levantamento é da Secretaria de Saúde do Estado (SES).
A doença é uma infecção que pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação e pode provocar aborto, lesões de pele e malformações.
De acordo com a SES, em média, 300 crianças nascem com sífilis em Sergipe por ano. Além disso, 646 gestantes apresentaram a doença no mesmo período.
As cidades com maiores índices são: Aracaju (70); Nossa Senhora do Socorro (46) e Estância (10).
O médico responsável pelo programa estadual de Ist's/Aids da SES, Almir Santana, ressaltou a importância do parceiro sexual da gestante participar ativamente do pré-natal, realizando os testes rápidos e tratamento disponíveis no Sistema Único de Saúde.
“O homem precisa participar do pré-natal, porque quando a gente detecta a sífilis na gestante, a gente promove o tratamento dela, mas muitas vezes o homem fica de fora, ou ele não quer fazer. É preciso incentivar os homens a fazer os exames. Toda vez que a mulher ficar grávida, ele deve fazer de dois a três exames, porque ele pode se infectar com outra parceira, passar para a esposa, e a esposa passar para o bebê" , disse.
Uma vez detectada a doença, através de um teste rápido de sangue, o tratamento é iniciado. Se o tratamento for seguido no início da gravidez, as chances de infecção do bebê são mínimas, lembrando que o parceiro também precisa ser tratado.
"É importante usar camisinha nas relações sexuais durante a gravidez, fazer o pré- natal, cuidar do parceiro e, se der problema, iniciar o tratamento o quanto antes”, explicou Almir Santana.
CRÉDITOS: Isabelle Marques e Joelma Gonçalves