Seleção não perdia para os uruguaios a 22 anos
Em partida pouco inspirada dos comandados de Fernando Diniz, o Brasil perdeu por 2 a 0 para o Uruguai nesta terça-feira (17), no estádio Centenário, em Montevidéu, em jogo válido pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.Darwin Nuñez e De La Cruz fizeram os gols dos donos da casa, que, além de vencerem a seleção brasileira, quebraram também uma marca de 37 jogos de invencibilidade da pentacampeã do mundo nas Eliminatórias.
O Brasil não perdia pela competição desde outubro de 2015, quando caiu para o Chile.
Fora a invencibilidade perdida, a vitória do Uruguai também marca mais uma quebra de tabu. A Celeste não vencia o Brasil havia 22 anos. A última derrota brasileira sobre os vizinhos sul-americanos aconteceu no dia 1º de julho de 2001.
O jogo
O primeiro tempo da seleção brasileira foi de pouca inspiração e nenhum chute ao gol. A entrada de Gabriel Jesus na vaga de Richarlison oferecia maior mobilidade ao ataque, mas o jogo do Brasil se resumiu aos passes de lado dos zagueiros Gabriel Magalhães e Marquinhos, além do goleiro Ederson, outro que participou bastante do jogo.
O time de Fernando Diniz tinha dificuldade de sair da forte marcação uruguaia e, quando encontrava os espaços para avançar em velocidade, esbarrava em erros de jogadores que não costumam errar, como Vinícius Jr., Rodrygo e Neymar. O camisa 10, inclusive, deixou o campo em lágrimas, e de maca, após se lesionar sozinho em lance no meio de campo.
Pouco tempo depois, nos minutos finais da etapa inicial, o Uruguai, que também não fazia grande jogo, chegou ao gol. Araújo escapou com agilidade na ponta esquerda e ganhou de Marquinhos no corpo, chegando até a linha de fundo e cruzando para trás. Darwin Nuñez, sucessor da camisa 9 uruguaia, que antes pertencia a Suárez, testou firme e abriu o placar.
Brasil em dificuldade
Na volta do intervalo, Diniz manteve a formação com que começou a partida, com exceção de Neymar. O Brasil, porém, seguia pouco inspirado no duelo. A primeira finalização no gol veio de cabeçada fraca de Gabriel Magalhães. Minutos depois, Rodrygo assustou para valer e mandou um chutaço no travessão do goleiro Rochet, após cobrança de falta.
No entanto, quem chegou ao gol, novamente, foram os uruguaios. Depois de cobrança de lateral, Darwin Nuñez segurou três marcadores próximo à linha de fundo e cruzou para trás. De La Cruz chegava na pequena área e só completou para as redes, ampliando o marcador no estádio Centenário.
Depois do gol sofrido, o Brasil se lançou ao ataque, mas sem efetividade, e não conseguiu chegar ao empate. A bola alçada na área virou a grande jogada do time de Diniz na reta final, justamente o inverso dos passes curtos e aproximações que o treinador costuma trabalhar em seus jogadores.
Próximos confrontos
Brasil e Uruguai voltam a campo agora só no dia 16 de novembro, na próxima data Fifa. A seleção brasileira viaja a Barranquila para enfrentar a Colômbia, enquanto os uruguaios encaram a Argentina, líder das Eliminatórias, em Buenos Aires. Ambos os jogos são válidos pela quinta rodada do torneio.
Por R7
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Reprodução/R7 |
Em partida pouco inspirada dos comandados de Fernando Diniz, o Brasil perdeu por 2 a 0 para o Uruguai nesta terça-feira (17), no estádio Centenário, em Montevidéu, em jogo válido pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.Darwin Nuñez e De La Cruz fizeram os gols dos donos da casa, que, além de vencerem a seleção brasileira, quebraram também uma marca de 37 jogos de invencibilidade da pentacampeã do mundo nas Eliminatórias.
O Brasil não perdia pela competição desde outubro de 2015, quando caiu para o Chile.
Fora a invencibilidade perdida, a vitória do Uruguai também marca mais uma quebra de tabu. A Celeste não vencia o Brasil havia 22 anos. A última derrota brasileira sobre os vizinhos sul-americanos aconteceu no dia 1º de julho de 2001.
O jogo
O primeiro tempo da seleção brasileira foi de pouca inspiração e nenhum chute ao gol. A entrada de Gabriel Jesus na vaga de Richarlison oferecia maior mobilidade ao ataque, mas o jogo do Brasil se resumiu aos passes de lado dos zagueiros Gabriel Magalhães e Marquinhos, além do goleiro Ederson, outro que participou bastante do jogo.
O time de Fernando Diniz tinha dificuldade de sair da forte marcação uruguaia e, quando encontrava os espaços para avançar em velocidade, esbarrava em erros de jogadores que não costumam errar, como Vinícius Jr., Rodrygo e Neymar. O camisa 10, inclusive, deixou o campo em lágrimas, e de maca, após se lesionar sozinho em lance no meio de campo.
Pouco tempo depois, nos minutos finais da etapa inicial, o Uruguai, que também não fazia grande jogo, chegou ao gol. Araújo escapou com agilidade na ponta esquerda e ganhou de Marquinhos no corpo, chegando até a linha de fundo e cruzando para trás. Darwin Nuñez, sucessor da camisa 9 uruguaia, que antes pertencia a Suárez, testou firme e abriu o placar.
Brasil em dificuldade
Na volta do intervalo, Diniz manteve a formação com que começou a partida, com exceção de Neymar. O Brasil, porém, seguia pouco inspirado no duelo. A primeira finalização no gol veio de cabeçada fraca de Gabriel Magalhães. Minutos depois, Rodrygo assustou para valer e mandou um chutaço no travessão do goleiro Rochet, após cobrança de falta.
No entanto, quem chegou ao gol, novamente, foram os uruguaios. Depois de cobrança de lateral, Darwin Nuñez segurou três marcadores próximo à linha de fundo e cruzou para trás. De La Cruz chegava na pequena área e só completou para as redes, ampliando o marcador no estádio Centenário.
Depois do gol sofrido, o Brasil se lançou ao ataque, mas sem efetividade, e não conseguiu chegar ao empate. A bola alçada na área virou a grande jogada do time de Diniz na reta final, justamente o inverso dos passes curtos e aproximações que o treinador costuma trabalhar em seus jogadores.
Próximos confrontos
Brasil e Uruguai voltam a campo agora só no dia 16 de novembro, na próxima data Fifa. A seleção brasileira viaja a Barranquila para enfrentar a Colômbia, enquanto os uruguaios encaram a Argentina, líder das Eliminatórias, em Buenos Aires. Ambos os jogos são válidos pela quinta rodada do torneio.
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