Operação também cumpre cinco mandados de afastamento da função pública
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (20), uma operação para investigar o uso do sistema de geolocalização de dispositivos móveis por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sem a autorização judicial.
Dois servidores da Abin foram presos preventivamente em Brasília. A PF também cumpre 25 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
Também estão sendo cumpridos cinco mandados de afastamento da função pública de funcionários da atual gestão da Abin. As medidas cautelares foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. “A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos”, disse a Polícia Federal em nota divulgada nesta sexta-feira (20).
Os dois servidores da Abin presos são investigados também por usarem o conhecimento sobre o uso indevido como meio de coerção para evitar uma possível demissão em processo administrativo disciplinar.
Os investigados podem responder pelos crimes de: invasão de dispositivo informático alheio; organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial, ou com objetivos não autorizados em lei.
Por Douglas Porto e Elijonas Maia da CNN
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Divulgação/Polícia Federal |
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (20), uma operação para investigar o uso do sistema de geolocalização de dispositivos móveis por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sem a autorização judicial.
Dois servidores da Abin foram presos preventivamente em Brasília. A PF também cumpre 25 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
Também estão sendo cumpridos cinco mandados de afastamento da função pública de funcionários da atual gestão da Abin. As medidas cautelares foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. “A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos”, disse a Polícia Federal em nota divulgada nesta sexta-feira (20).
Os dois servidores da Abin presos são investigados também por usarem o conhecimento sobre o uso indevido como meio de coerção para evitar uma possível demissão em processo administrativo disciplinar.
Os investigados podem responder pelos crimes de: invasão de dispositivo informático alheio; organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial, ou com objetivos não autorizados em lei.
Por Douglas Porto e Elijonas Maia da CNN