Três delas já foram presas; ao menos onze vítimas foram identificadas pela Polícia
Seis mulheres foram indiciadas pela prática do crime de extorsão, associação criminosa e roubo em Aracaju. Segundo a Polícia Civil, três delas, que eram garotas de programa, já foram presas. As vítimas eram chantageadas após os programas sexuais.
Pelo menos onze vítimas foram identificadas pela Polícia. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na manhã desta quinta-feira (5).
Batizada de "Operação Themis", as investigações tiveram início no mês de abril e se estenderam por sete meses por conta das pessoas envolvidas e pela natureza do crime. “No decorrer das investigações, sentimos um aumento de boletins de ocorrência em casos desse tipo especialmente em períodos de festividade. Foi uma investigação delicada e que durou um certo tempo por conta do tipo de crime e por conta das pessoas envolvidas, tanto as investigadas, quanto as vítimas”, relatou a delegada Luciana Pereira, da Delegacia de Turismo (Detur).
Segundo a delegada, as suspeitas teriam extorquido as vítimas com altos valores. “Recebemos uma vítima narrando que, após o término de um programa, chegaram outras transexuais que começaram a extorqui-la. Temos os registros de onze vítimas, mas acreditamos que o número é maior. Eram quantias significativas que eram retiradas das contas das vítimas”, complementou Luciana Pereira.
Casos e modo de atuação
Em alguns dos casos, segundo a PC, era feito o programa e, após, elas alegavam que precisavam de carona. “Nesse momento, geralmente eram uma ou duas mulheres, e, posteriormente, chegavam mais três ou quatro mulheres trans. Elas constrangem as vítimas e muitas vezes as ameaçavam e agiam com violência mediante uso de faca para que fossem feitas transferências Pix ou pagamentos em maquinetas que as investigadas já portavam”, disse ainda a delegada Luciana Pereira.
O modo de atuação das investigadas também envolvia a gravação de programas em vídeo. “Elas filmavam e as outras começavam a pegar cartões e contas, obrigando que a vítima digitasse a senha, fizesse transferências bancárias ou ainda passassem os cartões em maquinetas que elas tinham em mãos”, acrescentou a delegada Giselle Martins, também integrante da Delegacia de Turismo (Detur).
A Polícia Civil solicita que eventuais vítimas procurem a delegacia para registrar boletim de ocorrência. Informações que possam levar a localização das suspeitas foragidas podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Com informações da SSP/SE
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Foto: Reprodução |
Seis mulheres foram indiciadas pela prática do crime de extorsão, associação criminosa e roubo em Aracaju. Segundo a Polícia Civil, três delas, que eram garotas de programa, já foram presas. As vítimas eram chantageadas após os programas sexuais.
Pelo menos onze vítimas foram identificadas pela Polícia. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na manhã desta quinta-feira (5).
Batizada de "Operação Themis", as investigações tiveram início no mês de abril e se estenderam por sete meses por conta das pessoas envolvidas e pela natureza do crime. “No decorrer das investigações, sentimos um aumento de boletins de ocorrência em casos desse tipo especialmente em períodos de festividade. Foi uma investigação delicada e que durou um certo tempo por conta do tipo de crime e por conta das pessoas envolvidas, tanto as investigadas, quanto as vítimas”, relatou a delegada Luciana Pereira, da Delegacia de Turismo (Detur).
Segundo a delegada, as suspeitas teriam extorquido as vítimas com altos valores. “Recebemos uma vítima narrando que, após o término de um programa, chegaram outras transexuais que começaram a extorqui-la. Temos os registros de onze vítimas, mas acreditamos que o número é maior. Eram quantias significativas que eram retiradas das contas das vítimas”, complementou Luciana Pereira.
Casos e modo de atuação
Em alguns dos casos, segundo a PC, era feito o programa e, após, elas alegavam que precisavam de carona. “Nesse momento, geralmente eram uma ou duas mulheres, e, posteriormente, chegavam mais três ou quatro mulheres trans. Elas constrangem as vítimas e muitas vezes as ameaçavam e agiam com violência mediante uso de faca para que fossem feitas transferências Pix ou pagamentos em maquinetas que as investigadas já portavam”, disse ainda a delegada Luciana Pereira.
O modo de atuação das investigadas também envolvia a gravação de programas em vídeo. “Elas filmavam e as outras começavam a pegar cartões e contas, obrigando que a vítima digitasse a senha, fizesse transferências bancárias ou ainda passassem os cartões em maquinetas que elas tinham em mãos”, acrescentou a delegada Giselle Martins, também integrante da Delegacia de Turismo (Detur).
A Polícia Civil solicita que eventuais vítimas procurem a delegacia para registrar boletim de ocorrência. Informações que possam levar a localização das suspeitas foragidas podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Com informações da SSP/SE