Bolsa fecha no maior patamar desde julho de 2021; dólar cai a R$ 4,88

Mercado gostou das manifestações dos presidentes dos BCs dos EUA e do Brasil.

Hugo Barreto/Metrópoles/Ilustrativa

O Ibovespa fechou em alta de 0,67%, aos 128.184 pontos, nesta sexta-feira (1º/12). Esse foi o maior patamar alcançado pelo principal índice da Bolsa brasileira (B3) desde julho de 2021, a quase dois anos e meio, portanto.

Apesar do discurso pouco animador feito nesta sexta por Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), no qual ele afirmou que os juros podem voltar a subir nos Estados Unidos, o mercado reagiu de forma positiva.

Na avaliação de André Fernandes, especialista em renda variável e sócio da A7 Capital, dados recentes mostram sinais de desaquecimento da economia americana. “Com isso, a probabilidade de um corte de juros nos EUA, em março, ganhou força e já está acima dos 50%”, diz.

Declarações do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, também tiveram boa repercussão na B3. Ele disse, em evento promovido pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em São Paulo, que as expectativas de inflação implícitas nas operações do mercado mostraram uma pequena melhora do cenário de preços do país.

Destaques no pregão

No pregão, o destaque negativo ficou com a Braskem, cuja ação fechou em queda de 6,17%. Na véspera, ela havia recuado 6,25%. Isso em decorrência do fato de a prefeitura de Maceió, em Alagoas, ter decretado estado de emergência por 180 dias após o alerta de risco iminente de colapso em uma das minas da empresa na cidade, que está afundando em um ritmo de 2,6 centímetros por hora.

Por Metrópoles


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