A 22ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – Febrace 2024 contará com quatro projetos de pesquisa de Canindé do São Francisco e Umbaúba
Plantas medicinais do alto sertão sergipano, produção de tijolos enriquecido com a fibra do coco, purificação de água de barreiros à base de biopolímero do quiabo e projeto de engenharia agrícola para o sertão são os temas de projetos científicos de Sergipe que serão expostos a partir desta terça-feira, 19, na 22ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – Febrace 2024, um dos principais eventos do gênero do país, que acontece na Universidade de São Paulo (USP).
O Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, localizado em Canindé do São Francisco, representa a pesquisa de Sergipe com três projetos: ‘Sergipe Acendra: purificação de águas de barreiros à base de biopolímero extraído do quiabo’, o ‘Agrosapiens: cultivando o amanhã, um campo de possibilidades’, e o ‘Farma-sertão: um estudo sobre as plantas medicinais no alto sertão sergipano’, este último desenvolvido em parceria com o Centro de Excelência Dom José Brandão de Castro, em Poço Redondo.
O quarto projeto foi desenvolvido no Colégio Estadual Prefeito Anfilófio Fernandes, em Umbaúba, que leva para a Mostra o ‘Fibra de cocos nucifera: uma alternativa sustentável na produção em tijolos solocimento’.
Os projetos sergipanos serão apresentados na mostra presencial aberta ao público, que ocorrerá nos dias 20 e 21 de março, no Centro de Inovação da Universidade de São Paulo (Inova USP), na capital paulista. Na mostra, os projetos serão submetidos a uma comissão que avaliará os melhores projetos científicos do país. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 22, quando também será anunciado o ‘Professor Destaque – Febrace 2024’.
A professora de Química Lark Soany, do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, disse que está ansiosa por participar pela quarta vez, e desta vez com três projetos nos eixos Engenharias, Saúde e Agrária. “É muito importante participar e mostrar para o Brasil que Sergipe tem boas pesquisas desenvolvidas no chão da escola, por meninos que fazem pesquisa com qualidade”, disse Lark, ao informar que pela terceira vez também está concorrendo entre os dez professores do país que mais se destacam na pesquisa. “Esperamos que consigamos levar o prêmio para Sergipe”, afirmou.
Também estão na Febrace os professores Marisa Gomes Nobre, de Geografia, e o professor Alex Alves Cordeiro, de Biologia, ambos do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, os quais participam das pesquisas.
Paralelamente à mostra, a Febrace também disponibilizará aos participantes uma agenda de palestras e oficinas a partir do dia 18 de março. Os orientadores, co-orientadores e alunos cientistas finalistas também terão a oportunidade de participar de visitas monitoradas aos laboratórios, institutos e museus da USP.
O professor Makel Bruno participa pela primeira vez da Febrace, juntamente com o co-orientador Alisson Souza da Cruz, egresso do Colégio Estadual Prefeito Anfilófio Fernandes. O projeto ‘Fibra de cocos nucifera’ teve início como um projeto de iniciação científica na feira de ciências da escola de Umbaúba e tomou outras proporções ao repercutir como uma alternativa sustentável de produção de tijolos de baixo custo a partir da fibra do coco, que é bastante encontrada na região litorânea do Nordeste e normalmente seria descartada em local inapropriado.
“Participar da Febrace representa uma oportunidade única para destacar o trabalho árduo e inovador dos alunos cientistas. Os próximos passos envolvem a revisão minuciosa do projeto com eles, garantindo sua excelência e relevância. Além disso, é fundamental concluir a aplicação do questionário de opinião pública em comunidades tradicionais, visando avaliar a aceitação dos tijolos”, destaca o professor Makel Bruno.
Ele diz também que, paralelamente à conclusão da pesquisa, ocorreram no último sábado oficinas na comunidade de Sítios Novos, com o intuito de ensinar como produzir os tijolos. “A expectativa é grande. Trazemos uma proposta inovadora que envolve o cunho ambiental, social e econômico e que o final será bem satisfatório, que é poder mostrar a todo o Brasil o potencial que o estado de Sergipe tem na pesquisa”, destaca.
Quanto à oficina, o professor Makel disse que foi um momento de grande importância para o projeto, porque o sentimento é de que conseguimos pôr em prática. “Levamos a produção de tijolos para uma comunidade tradicional de Sítio Novo, em Indiaroba. Muita gente mora em casa de taipa, e conseguimos mostrar para eles a produção de um tijolo fortalecido com fibra de coco de forma sustentável”, avalia.
Ex-aluno do Colégio Anfilófio Fernandes, Yan Kauk da Cruz disse que foram mais de 110 páginas de relatório, sem considerar todos os dados, os cálculos. “Foi um projeto de uma escala grande que a gente traz aqui para a Febrace. Estou muito feliz por mais esse sonho realizado”, disse.
Febrace
A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é um programa de talentos em ciências e engenharia que estimula a cultura científica, o saber investigativo, a inovação e o empreendedorismo em jovens e educadores da educação básica e técnica do Brasil.
A grande mostra de projetos científicos e tecnológicos acontece desde 2003, na USP, contando com projetos de todo o país, desenvolvidos por estudantes e professores e apresentados em feiras afiliadas da Febrace, com temáticas relacionadas a ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática.
Projetos finalistas
Sergipe Acendra: purificação de águas de barreiros à base de biopolímero extraído do quiabo. Integrantes: Lucas Adib Nascimento Magalhães, Arthur Jorge Bezerra Sandes, Anne Gabriela de Freitas Almeida, Lark Soany Santos (orientação), Marisa Gomes Nobre (co-orientação); Colégio Estadual Rui Barbosa, Aracaju; Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, Canindé de São Francisco, Projeto da Feira Mineira de Iniciação Científica (Femic).
Agrosapiens: cultivando o amanhã, um campo de possibilidades”. Integrantes: João Pedro da Silva, Francisco Patriota de Andrade Netto, Milton Mariano Monteiro, Alex Alves Cordeiro (orientação), Lark Soany Santos (coorientação); Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, Canindé de São Francisco; Projeto da Mostra Científica de Inovação, Tecnologia e Engenharia (Mocitepial).
Farma-sertão: um estudo sobre as plantas medicinais no alto sertão sergipano. Integrantes: Ana Clara Silva Almeida, Diógenes Felipe Rodrigues dos Santos, Lark Soany Santos (orientação), Marisa Gomes Nobre (co-orientação). Centro Estadual de Educação Profissional Dom José B. de Castro, Poço Redondo; Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, Canindé de São Francisco.
Fibra de cocos nucifera: uma alternativa sustentável na produção em tijolo de solocimento. Integrantes: Yan Kayk da Cruz Ferreira, Shaiana Lima Guimarães, Raquel de Souza Cruz, Makel Bruno Oliveira Santos (orientação), Alisson Souza da Cruz (coorientação); Colégio Estadual Prefeito Anfilófio Fernandes Viana, Umbaúba.
Assessoria de Comunicação da SEDUC
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Foto: Ascom Seduc |
Plantas medicinais do alto sertão sergipano, produção de tijolos enriquecido com a fibra do coco, purificação de água de barreiros à base de biopolímero do quiabo e projeto de engenharia agrícola para o sertão são os temas de projetos científicos de Sergipe que serão expostos a partir desta terça-feira, 19, na 22ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – Febrace 2024, um dos principais eventos do gênero do país, que acontece na Universidade de São Paulo (USP).
O Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, localizado em Canindé do São Francisco, representa a pesquisa de Sergipe com três projetos: ‘Sergipe Acendra: purificação de águas de barreiros à base de biopolímero extraído do quiabo’, o ‘Agrosapiens: cultivando o amanhã, um campo de possibilidades’, e o ‘Farma-sertão: um estudo sobre as plantas medicinais no alto sertão sergipano’, este último desenvolvido em parceria com o Centro de Excelência Dom José Brandão de Castro, em Poço Redondo.
O quarto projeto foi desenvolvido no Colégio Estadual Prefeito Anfilófio Fernandes, em Umbaúba, que leva para a Mostra o ‘Fibra de cocos nucifera: uma alternativa sustentável na produção em tijolos solocimento’.
Os projetos sergipanos serão apresentados na mostra presencial aberta ao público, que ocorrerá nos dias 20 e 21 de março, no Centro de Inovação da Universidade de São Paulo (Inova USP), na capital paulista. Na mostra, os projetos serão submetidos a uma comissão que avaliará os melhores projetos científicos do país. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 22, quando também será anunciado o ‘Professor Destaque – Febrace 2024’.
A professora de Química Lark Soany, do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, disse que está ansiosa por participar pela quarta vez, e desta vez com três projetos nos eixos Engenharias, Saúde e Agrária. “É muito importante participar e mostrar para o Brasil que Sergipe tem boas pesquisas desenvolvidas no chão da escola, por meninos que fazem pesquisa com qualidade”, disse Lark, ao informar que pela terceira vez também está concorrendo entre os dez professores do país que mais se destacam na pesquisa. “Esperamos que consigamos levar o prêmio para Sergipe”, afirmou.
Também estão na Febrace os professores Marisa Gomes Nobre, de Geografia, e o professor Alex Alves Cordeiro, de Biologia, ambos do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, os quais participam das pesquisas.
Paralelamente à mostra, a Febrace também disponibilizará aos participantes uma agenda de palestras e oficinas a partir do dia 18 de março. Os orientadores, co-orientadores e alunos cientistas finalistas também terão a oportunidade de participar de visitas monitoradas aos laboratórios, institutos e museus da USP.
O professor Makel Bruno participa pela primeira vez da Febrace, juntamente com o co-orientador Alisson Souza da Cruz, egresso do Colégio Estadual Prefeito Anfilófio Fernandes. O projeto ‘Fibra de cocos nucifera’ teve início como um projeto de iniciação científica na feira de ciências da escola de Umbaúba e tomou outras proporções ao repercutir como uma alternativa sustentável de produção de tijolos de baixo custo a partir da fibra do coco, que é bastante encontrada na região litorânea do Nordeste e normalmente seria descartada em local inapropriado.
“Participar da Febrace representa uma oportunidade única para destacar o trabalho árduo e inovador dos alunos cientistas. Os próximos passos envolvem a revisão minuciosa do projeto com eles, garantindo sua excelência e relevância. Além disso, é fundamental concluir a aplicação do questionário de opinião pública em comunidades tradicionais, visando avaliar a aceitação dos tijolos”, destaca o professor Makel Bruno.
Ele diz também que, paralelamente à conclusão da pesquisa, ocorreram no último sábado oficinas na comunidade de Sítios Novos, com o intuito de ensinar como produzir os tijolos. “A expectativa é grande. Trazemos uma proposta inovadora que envolve o cunho ambiental, social e econômico e que o final será bem satisfatório, que é poder mostrar a todo o Brasil o potencial que o estado de Sergipe tem na pesquisa”, destaca.
Quanto à oficina, o professor Makel disse que foi um momento de grande importância para o projeto, porque o sentimento é de que conseguimos pôr em prática. “Levamos a produção de tijolos para uma comunidade tradicional de Sítio Novo, em Indiaroba. Muita gente mora em casa de taipa, e conseguimos mostrar para eles a produção de um tijolo fortalecido com fibra de coco de forma sustentável”, avalia.
Ex-aluno do Colégio Anfilófio Fernandes, Yan Kauk da Cruz disse que foram mais de 110 páginas de relatório, sem considerar todos os dados, os cálculos. “Foi um projeto de uma escala grande que a gente traz aqui para a Febrace. Estou muito feliz por mais esse sonho realizado”, disse.
Febrace
A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é um programa de talentos em ciências e engenharia que estimula a cultura científica, o saber investigativo, a inovação e o empreendedorismo em jovens e educadores da educação básica e técnica do Brasil.
A grande mostra de projetos científicos e tecnológicos acontece desde 2003, na USP, contando com projetos de todo o país, desenvolvidos por estudantes e professores e apresentados em feiras afiliadas da Febrace, com temáticas relacionadas a ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática.
Projetos finalistas
Sergipe Acendra: purificação de águas de barreiros à base de biopolímero extraído do quiabo. Integrantes: Lucas Adib Nascimento Magalhães, Arthur Jorge Bezerra Sandes, Anne Gabriela de Freitas Almeida, Lark Soany Santos (orientação), Marisa Gomes Nobre (co-orientação); Colégio Estadual Rui Barbosa, Aracaju; Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, Canindé de São Francisco, Projeto da Feira Mineira de Iniciação Científica (Femic).
Agrosapiens: cultivando o amanhã, um campo de possibilidades”. Integrantes: João Pedro da Silva, Francisco Patriota de Andrade Netto, Milton Mariano Monteiro, Alex Alves Cordeiro (orientação), Lark Soany Santos (coorientação); Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, Canindé de São Francisco; Projeto da Mostra Científica de Inovação, Tecnologia e Engenharia (Mocitepial).
Farma-sertão: um estudo sobre as plantas medicinais no alto sertão sergipano. Integrantes: Ana Clara Silva Almeida, Diógenes Felipe Rodrigues dos Santos, Lark Soany Santos (orientação), Marisa Gomes Nobre (co-orientação). Centro Estadual de Educação Profissional Dom José B. de Castro, Poço Redondo; Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, Canindé de São Francisco.
Fibra de cocos nucifera: uma alternativa sustentável na produção em tijolo de solocimento. Integrantes: Yan Kayk da Cruz Ferreira, Shaiana Lima Guimarães, Raquel de Souza Cruz, Makel Bruno Oliveira Santos (orientação), Alisson Souza da Cruz (coorientação); Colégio Estadual Prefeito Anfilófio Fernandes Viana, Umbaúba.
Assessoria de Comunicação da SEDUC