Polícia Científica encontra pólvora em bomba que matou menina de 10 anos em Aracaju

Alana Raissa brincava na rua quando foi atingida no rosto pelo artefato.

Reprodução

A perícia da Polícia Científica de Sergipe encontrou pólvora na bomba caseira que causou a morte de Alana Raissa, de 10 anos, no bairro Japãozinho, no dia 10 de fevereiro. Alana foi atingida no rosto quando brincava nas ruas do bairro.


De acordo com o perito Nailson Correia, do Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF), na amostra enviada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP), vestígios de pólvora foram encontrados no artefato que atingiu a criança.

"Nas amostras coletadas pelos peritos do Instituto de Criminalística, já foi identificada a presença de pólvora", explicou.

Nos últimos meses, o IAPF recebeu três amostras de bombas para serem analisadas. Duas destas amostras, ainda do ano passado, indicaram a presença de pólvora e coquetel molotov e tem alto poder de destruição, segundo o perito. Agora a perícia trabalha para identificar relação material entre estas duas amostras e a bomba que causou a morte de Alana Raissa.

"Foi verificado que era um material diferenciado, devido ao seu alto poder destrutivo e de seu alto grau de letalidade às pessoas humanas e ao dano material", reforçou Nailson.

Relembre o caso

Alana Raissa, de 10 anos, brincava na rua quando foi atingida no rosto por uma bomba caseira, no bairro Japãozinho. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência chegou a ser acionado, mas a menina não resistiu aos ferimentos.

O adolescente tido como o principal suspeito pelo crime foi localizado em uma residência familiar, no bairro Santo Antonio. Ele alegou à polícia que a bomba teria como alvo outra pessoa, mas acabou atingido a criança.

Por Portal A8SE


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