Indicador avançou 0,40% no segundo mês do ano e registra alta acumulada de 2,34% nos últimos 12 meses.
A economia brasileira perdeu ritmo pelo segundo mês consecutivo e avançou 0,40% em fevereiro, na comparação com janeiro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17) pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), indicador do BC (Banco Central) conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.
Apesar de crescer em ritmo menor, esta é a terceira variação positiva seguida significativa do indicador, já que em janeiro registrou alta de 0,60%. Em dezembro, o índice ficou em 0,82%.
O resultado levou o IBC-BR aos 148,67 pontos na série dessazonalizada (livre de influências), o maior nível desde abril do ano passado, quando registrou 149,09 pontos.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o resultado de fevereiro representa alta de 2,59%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 2,34%.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico.
No trimestre encerrado em fevereiro, o índice de atividade teve alta de 1,23% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 2,35%.
IBC-Br e taxa de juros
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 10,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.
A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.
Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
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ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL |
A economia brasileira perdeu ritmo pelo segundo mês consecutivo e avançou 0,40% em fevereiro, na comparação com janeiro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17) pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), indicador do BC (Banco Central) conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.
Apesar de crescer em ritmo menor, esta é a terceira variação positiva seguida significativa do indicador, já que em janeiro registrou alta de 0,60%. Em dezembro, o índice ficou em 0,82%.
O resultado levou o IBC-BR aos 148,67 pontos na série dessazonalizada (livre de influências), o maior nível desde abril do ano passado, quando registrou 149,09 pontos.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o resultado de fevereiro representa alta de 2,59%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 2,34%.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico.
No trimestre encerrado em fevereiro, o índice de atividade teve alta de 1,23% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 2,35%.
IBC-Br e taxa de juros
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 10,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.
A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.
Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília