Polícia Civil prende investigada por envolvimento na morte do filho de ex-vereador de Canindé de São Francisco

Ela é a dona da motocicleta utilizada no homicídio e companheira do investigado como executor do crime.

Reprodução PC/SE

Em uma ação conjunta deflagrada nessa quarta-feira, 24, uma mulher investigada por envolvimento na morte do filho de um ex-vereador de Canindé de São Francisco foi detida em cumprimento a mandado de prisão. A mulher presa é companheira do investigado como executor do crime e dona da motocicleta e do capacete utilizados no crime. A ação policial foi desencadeada pela Delegacia de Canindé de São Francisco, Delegacia de Porto da Folha e Divisão de Inteligência (Dipol).

De acordo com as investigações, o homicídio ocorreu no dia 10 de março, na chegada da cidade, no bairro Agrovila, em frente a um mercado e em plena luz do dia. As câmeras de segurança flagraram toda a investida criminosa.

A vítima foi morta com mais de 10 disparos de arma de fogo feitos por um homem que estava totalmente vestido, de capacete escuro e em uma motocicleta Honda Pop de cor vermelha.

Conforme apuração policial, a investigada, junto com seu companheiro, fugiram da cidade poucos dias após o crime e se esconderam no estado de Alagoas. Eles permaneceram lá até essa quarta-feira. A mulher foi presa enquanto foi visitar a mãe nessa quarta-feira.

Também segundo a investigação conduzida pela Delegacia de Canindé de São Francisco, a motocicleta utilizada no crime foi negociada quatro dias após a investida criminosa. Um adesivo que estava no veículo foi retirado, denotando a intenção de descaracterizar o veículo utilizado no homicídio.

Com a prisão, a mulher será apresentada em audiência de custódia e seguirá à disposição da justiça. Já o companheiro dela – apontado como o executor do crime – não estava com ela no momento da prisão. Ela alegou não saber da localização do investigado. As investigações continuam em andamento.

A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

Fonte: PC/SE


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