Dados divulgados pelo Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisados pelo Observatório de Sergipe, vinculado ao Governo do Estado por meio da Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), apontam que Sergipe registrou um saldo negativo de 1.875 empregos formais no mês de março.
Esse saldo sazonal, previsto todos os anos, é puxado pelas perdas nas fabricações de açúcar e de álcool, dentro das áreas de Indústria e Agricultura, sobretudo nos municípios de Laranjeiras, Capela e Nossa Senhora das Dores, que registraram as maiores quedas do registro de empregos formais.
“É um movimento normal e sazonal que acontece todos os anos na economia sergipana, que é a perda de trabalhadores nessas áreas da cana-de-açúcar. Um resultado esperado, já que no mês de março terminou a safra, que inclusive foi uma grande safra, e que resulta agora na perda destes postos na Agricultura e na Indústria”, informou o secretário do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Jorge Teles.
Mão Amiga Cana
Com foco em contribuir para a redução dos efeitos da entressafra da cana-de-açúcar em Sergipe, que ocorre entre os meses de março e setembro em todos os anos, o Governo do Estado vai iniciar o pagamento do Programa Mão Amiga Cana. Os beneficiários recebem quatro parcelas de R$ 250.
De acordo com a secretária de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, o programa Mão Amiga Cana é um instrumento fundamental do Governo do Estado para assistir essas pessoas que são afetadas pelo desemprego sazonal causado pelas entressafras. “Nesse período em que os trabalhadores do corte da cana ficam com a renda familiar afetada, esse benefício do Mão Amiga chega para trazer mais tranquilidade e dignidade a essas pessoas que contribuem para o desenvolvimento do nosso estado. Este ano, até o momento, já temos 2.478 trabalhadores cadastrados aptos ao recebimento do benefício”, afirmou. Durante o ano de 2023, apenas o Mão Amiga Cana atendeu cerca de 3 mil beneficiários, tendo sido investidos R$ 2.856.250,00 no pagamento das quatro parcelas aos trabalhadores atendidos.
Dados de Emprego em SE
Dos cinco setores observados, três registraram saldo positivo: Serviços (936), Construção (425) e Comércio (262). A maior foi no setor de Serviços, decorrente, principalmente, da atividade de teleatendimento, que registrou saldo positivo de 120 vagas. No acumulado do ano (com ajuste), foram criadas 563 vagas. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 11.684 postos de trabalho. O estoque de empregos no mês ficou em 327.702 vagas.
Os municípios que mais geraram empregos no mês foram Aracaju (728), Nossa Senhora do Socorro (243) e São Cristóvão (177). O subsecretário de Estudos e Pesquisas da Seplan, que representa o Observatório de Sergipe, Ciro Brasil, explica a sazonalidade dos dados.
“É uma movimentação sazonal normal no nosso estado, por conta da entressafra da cana-de-açúcar nestes meses do ano, a partir de março e abril. Isso afeta toda a cadeia produtiva e a partir de setembro as recontratações recomeçam. Portanto, é uma movimentação que já acontece todos os anos no mercado sergipano, um fenômeno já esperado”, complementou Ciro.
Fonte: Secom
Acompanhe SE NEWS em todas as plataformas:
Reprodução Edinah Mary/Arquivo Secom |
Esse saldo sazonal, previsto todos os anos, é puxado pelas perdas nas fabricações de açúcar e de álcool, dentro das áreas de Indústria e Agricultura, sobretudo nos municípios de Laranjeiras, Capela e Nossa Senhora das Dores, que registraram as maiores quedas do registro de empregos formais.
“É um movimento normal e sazonal que acontece todos os anos na economia sergipana, que é a perda de trabalhadores nessas áreas da cana-de-açúcar. Um resultado esperado, já que no mês de março terminou a safra, que inclusive foi uma grande safra, e que resulta agora na perda destes postos na Agricultura e na Indústria”, informou o secretário do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Jorge Teles.
Mão Amiga Cana
Com foco em contribuir para a redução dos efeitos da entressafra da cana-de-açúcar em Sergipe, que ocorre entre os meses de março e setembro em todos os anos, o Governo do Estado vai iniciar o pagamento do Programa Mão Amiga Cana. Os beneficiários recebem quatro parcelas de R$ 250.
De acordo com a secretária de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, o programa Mão Amiga Cana é um instrumento fundamental do Governo do Estado para assistir essas pessoas que são afetadas pelo desemprego sazonal causado pelas entressafras. “Nesse período em que os trabalhadores do corte da cana ficam com a renda familiar afetada, esse benefício do Mão Amiga chega para trazer mais tranquilidade e dignidade a essas pessoas que contribuem para o desenvolvimento do nosso estado. Este ano, até o momento, já temos 2.478 trabalhadores cadastrados aptos ao recebimento do benefício”, afirmou. Durante o ano de 2023, apenas o Mão Amiga Cana atendeu cerca de 3 mil beneficiários, tendo sido investidos R$ 2.856.250,00 no pagamento das quatro parcelas aos trabalhadores atendidos.
PUBLICIDADE
Dados de Emprego em SE
Dos cinco setores observados, três registraram saldo positivo: Serviços (936), Construção (425) e Comércio (262). A maior foi no setor de Serviços, decorrente, principalmente, da atividade de teleatendimento, que registrou saldo positivo de 120 vagas. No acumulado do ano (com ajuste), foram criadas 563 vagas. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 11.684 postos de trabalho. O estoque de empregos no mês ficou em 327.702 vagas.
Os municípios que mais geraram empregos no mês foram Aracaju (728), Nossa Senhora do Socorro (243) e São Cristóvão (177). O subsecretário de Estudos e Pesquisas da Seplan, que representa o Observatório de Sergipe, Ciro Brasil, explica a sazonalidade dos dados.
“É uma movimentação sazonal normal no nosso estado, por conta da entressafra da cana-de-açúcar nestes meses do ano, a partir de março e abril. Isso afeta toda a cadeia produtiva e a partir de setembro as recontratações recomeçam. Portanto, é uma movimentação que já acontece todos os anos no mercado sergipano, um fenômeno já esperado”, complementou Ciro.
Fonte: Secom