De 04 a 06 de junho, professoras e professores da Rede Estadual de Ensino vão, mais uma vez, paralisar suas atividades. E caso não haja resposta concreta por parte do Governo do Estado às reivindicações da categoria, o indicativo é de greve por tempo indeterminado, já no início do 2º semestre do ano letivo.
Professoras e professores vão decidir se a greve vai acontecer ou não em assembleia já agendada para o dia 11 de julho.
Os novos encaminhamentos de luta foram decididos nesta terça-feira, dia 28, em assembleia da categoria, que aconteceu no Cotinguiba Esporte Clube, diante da completa ausência de proposta por parte do Governo do Estado a pauta de reivindicação do magistério da rede estadual.
Três dias de paralisação
Os três dias de paralisação, na próxima semana (04, 05 e 06 de junho), serão também marcados por atos públicos em Aracaju. Todos os atos terão início às 8h da manhã.
Na terça-feira, dia 4, o primeiro ato irá acontecer na frente da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), às 8h.
Na quarta-feira, dia 5, o ato será em frente à Secretaria de Estado da Administração (Sead), localizada na Rua Duque de Caxias, 346, no bairro São José, às 8h.
E na quinta-feira, dia 6, a mobilização será em frente ao Ipesaúde, na Rua Campos, 177, bairro São José, às 8h.
Diante da postura e da afirmação do governador Fábio Mitidieri que ele, pessoalmente, não irá mais receber o SINTESE e que as audiências deverão ser agora com o secretário do Estado da educação, Zezinho Sobral e com a secretária de Estado da Administração, Lucivanda Passos, professoras e professores decidiram que os atos dos dois primeiro dias serão em frente aos prédios da repartições justamente para cobrar repostas.
Já no nosso último dia de paralisação, a ideia é fazer o ato em frente ao Ipesaúde para demonstrar que professoras e professores seguem insatisfeitos e inconformados com o aumento exorbitante da tarifa cobrada pelo instituto de saúde do Estado e pelos maus serviços que vêm sendo prestados aos servidores estaduais.
“Não esquecemos da pauta do Ipesaúde. Aliás, não há como esquecer, pois sentimos todo mês, em nosso bolso, o desconto. O diretor presidente do Instituto, Cláudio Mitidieri, tem dado entrevistas afirmando que o rombo do Ipesaúde foi sanado: então por que professores e demais servidores públicos seguem pagando por esta conta? O que já era injusto se torna ainda mais abusivo e absurdo. Por isso vamos cobrar a redução do desconto do Ipesaúde”, afirma o presidente do SINTESE professor Roberto Silva.
O professor Roberto Silva destacou ainda que ao longo dos dias de paralisação e também até o mês de julho, quando a categoria irá decidir por greve ou não, o diálogo com a sociedade sergipana será fortalecido.
“A nossa ideia é fortalecer a verdade dos fatos porque o Governo do Estado e a Secretaria de Estado da Educação quiseram criar para a sociedade uma narrativa de que ‘o acordo foi cumprido’, quando na verdade uma série de reivindicações do magistério ainda não foram atendidas. Além disso, insiste na narrativa de que paga acima do piso salarial a todos os professores, quando na verdade quem está pagando somos nós mesmo, a partir de uma série de direitos que nos foram retirados. Além de mostrar também que a realidade dentro das nossas escolas está muito distante do ‘céu de brigadeiro’ e do mundo de fantasia que Zezinho Sobral costuma pintar em suas redes sociais. O diálogo com a população é fundamental para que possamos deixar cada vez mais explícito que a nossa luta é por direitos nossos, dos nossos estudantes e por justiça”, explica o professor Roberto Silva
O que querem as professoras e professores da Rede Estadual de Ensino?
Para 2024, estamos na defesa e buscando respostas concretas do Governo do Estado para a seguinte pauta de luta:
– Descongelamento da GATI (Gratificação de Tempo Integral), do triênio e de gratificações fixas reajustáveis, que estão há dois anos congeladas;
– Garantia da recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual, em relação às perdas salariais acumuladas, no período de 2012 até 2024;
– Melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas;
– Retorno dos auxílios internet e tecnológico;
– Convocação de concurso público para Rede Estadual de Ensino.
Reprodução SINTESE |
Professoras e professores vão decidir se a greve vai acontecer ou não em assembleia já agendada para o dia 11 de julho.
Os novos encaminhamentos de luta foram decididos nesta terça-feira, dia 28, em assembleia da categoria, que aconteceu no Cotinguiba Esporte Clube, diante da completa ausência de proposta por parte do Governo do Estado a pauta de reivindicação do magistério da rede estadual.
Três dias de paralisação
Os três dias de paralisação, na próxima semana (04, 05 e 06 de junho), serão também marcados por atos públicos em Aracaju. Todos os atos terão início às 8h da manhã.
Na terça-feira, dia 4, o primeiro ato irá acontecer na frente da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), às 8h.
Na quarta-feira, dia 5, o ato será em frente à Secretaria de Estado da Administração (Sead), localizada na Rua Duque de Caxias, 346, no bairro São José, às 8h.
E na quinta-feira, dia 6, a mobilização será em frente ao Ipesaúde, na Rua Campos, 177, bairro São José, às 8h.
Diante da postura e da afirmação do governador Fábio Mitidieri que ele, pessoalmente, não irá mais receber o SINTESE e que as audiências deverão ser agora com o secretário do Estado da educação, Zezinho Sobral e com a secretária de Estado da Administração, Lucivanda Passos, professoras e professores decidiram que os atos dos dois primeiro dias serão em frente aos prédios da repartições justamente para cobrar repostas.
Já no nosso último dia de paralisação, a ideia é fazer o ato em frente ao Ipesaúde para demonstrar que professoras e professores seguem insatisfeitos e inconformados com o aumento exorbitante da tarifa cobrada pelo instituto de saúde do Estado e pelos maus serviços que vêm sendo prestados aos servidores estaduais.
“Não esquecemos da pauta do Ipesaúde. Aliás, não há como esquecer, pois sentimos todo mês, em nosso bolso, o desconto. O diretor presidente do Instituto, Cláudio Mitidieri, tem dado entrevistas afirmando que o rombo do Ipesaúde foi sanado: então por que professores e demais servidores públicos seguem pagando por esta conta? O que já era injusto se torna ainda mais abusivo e absurdo. Por isso vamos cobrar a redução do desconto do Ipesaúde”, afirma o presidente do SINTESE professor Roberto Silva.
O professor Roberto Silva destacou ainda que ao longo dos dias de paralisação e também até o mês de julho, quando a categoria irá decidir por greve ou não, o diálogo com a sociedade sergipana será fortalecido.
“A nossa ideia é fortalecer a verdade dos fatos porque o Governo do Estado e a Secretaria de Estado da Educação quiseram criar para a sociedade uma narrativa de que ‘o acordo foi cumprido’, quando na verdade uma série de reivindicações do magistério ainda não foram atendidas. Além disso, insiste na narrativa de que paga acima do piso salarial a todos os professores, quando na verdade quem está pagando somos nós mesmo, a partir de uma série de direitos que nos foram retirados. Além de mostrar também que a realidade dentro das nossas escolas está muito distante do ‘céu de brigadeiro’ e do mundo de fantasia que Zezinho Sobral costuma pintar em suas redes sociais. O diálogo com a população é fundamental para que possamos deixar cada vez mais explícito que a nossa luta é por direitos nossos, dos nossos estudantes e por justiça”, explica o professor Roberto Silva
O que querem as professoras e professores da Rede Estadual de Ensino?
Para 2024, estamos na defesa e buscando respostas concretas do Governo do Estado para a seguinte pauta de luta:
– Descongelamento da GATI (Gratificação de Tempo Integral), do triênio e de gratificações fixas reajustáveis, que estão há dois anos congeladas;
– Garantia da recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual, em relação às perdas salariais acumuladas, no período de 2012 até 2024;
– Melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas;
– Retorno dos auxílios internet e tecnológico;
– Convocação de concurso público para Rede Estadual de Ensino.