Saúde alerta sobre a importância diagnóstico precoce do glaucoma

O glaucoma é uma das maiores causas de cegueira do mundo

FOTO: SES

Este domingo, 26 de maio, é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, doença ocular que provoca lesão no nervo óptico, podendo gerar perda de campo visual e levar à cegueira. Em razão disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) faz um alerta à população sergipana sobre a importância do acompanhamento oftalmológico adequado como forma de prevenir e tratar o glaucoma.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, mas se descoberta na fase inicial, pode ser tratada. O oftalmologista da equipe multidisciplinar do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) José Antônio dos Santos explica que a doença pode ser assintomática no início e só manifestar sintomas nos casos mais avançados.

“O tipo mais comum de glaucoma em cerca de 80% dos casos é o glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto. A doença é assintomática inicialmente; só quando está bem avançada que o paciente vai perceber a perda visual, causada por uma obstrução do escoamento de um líquido, chamado humor aquoso. O acúmulo desse líquido no olho gera aumento da pressão ocular. O glaucoma crônico atinge pessoas acima de 35 anos e pode ser assintomático. O principal tipo de glaucoma de ângulo aberto é tratado em ambulatórios, isso representa cerca de 95% dos casos”, destacou o médico.

Pessoas que têm parentes portadores de glaucoma, indivíduos com mais de 40 anos, pacientes com alto grau de miopia e diabéticos devem estar ainda mais atentos à realização dos testes de rotina e acompanhamento médico, pois possuem mais risco de ter a doença. “Às vezes podem ser necessários outros exames, como de fundo de olho e campo visual. Após o diagnóstico, o tratamento vai desde a utilização de colírios, que baixam a pressão ocular, a cirurgias e uso do laser. A melhor maneira de prevenir o glaucoma é consultar um médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Sendo uma doença crônica e sem cura, ele pode ser controlado com o uso de medicamentos apropriados que normalizam a pressão intraocular e impedem que a doença avance provocando a perda da visão”, orientou o oftalmologista.

FONTE: SES


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