Apenas um hospital adere a edital para novos leitos e casos graves se acumulam.
Foto: MPE/reprodução
Em meio ao período de maior incidência das síndromes gripais, o Estado de Sergipe enfrenta dificuldades para conseguir aumentar a capacidade de atendimento a crianças que buscam socorro médico nas unidades de saúde vinculadas ao SUS enquanto o número de pacientes que precisam de internação em leitos de UTI só aumenta.
Em abril, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) lançou edital para contratar leitos intensivos e semi-intensivos em hospitais da rede privada que passariam a atender também pacientes do SUS. No entanto, apenas um hospital manifestou interesse em firmar a parceria. O Hospital Santa Isabel, gerido pela Associação Aracajuana de Beneficência (AAB), disponibilizou 10 leitos semi-intensivos, conforme informou a SES ao F5News.
Com a baixa oferta de vagas para internação dos casos graves, cresce o número de crianças em estado crítico na fila em várias unidades da rede pública tanto na capital sergipana quanto no interior do estado. Só em Aracaju, conforme levantamento do Conselho Regional de Medicina (Cremese), são pelo menos 37 crianças em condição agravada aguardando a internação em UTI.
Em entrevista ao F5News, o secretário estadual da Saúde, Walter Pinheiro, confirmou que a Secretaria tem tentado fazer a ampliação de leitos, mas elencou as dificuldades relacionadas à disponibilidade da mão de obra e até a baixa cobertura vacinal da população como fatores que influenciam na sobrecarga da rede pública.
“Estamos abertos às oportunidades de contratualização e dispostos até mesmo a capacitar os profissionais com divulgação de manejos e protocolos. E estamos na expectativa de no próximo mês usar canais de comunicação para otimizar o direcionamento dessa linha de cuidado”, afirmou Pinheiro.
A previsão do secretário é de que a sazonalidade das doenças respiratórias se estenda por pelo menos mais três meses. Ele considera o plano que está sendo executado pela pasta suficiente para fazer frente à situação.
“Desde o início da gestão, nós já disponibilizamos mais 63 leitos qualificados e estamos buscando fazer a ampliação, mas esse é um período em que historicamente a demanda supera a oferta tanto na rede pública quanto na particular. O desafio é conseguir, dentro das esferas de responsabilidade de cada um, garantir os pontos de acesso pra que a população seja atendida”, declarou Pinheiro.
Por F5News
Acompanhe SE NEWS em todas as plataformas: 
Foto: MPE/reprodução
Em meio ao período de maior incidência das síndromes gripais, o Estado de Sergipe enfrenta dificuldades para conseguir aumentar a capacidade de atendimento a crianças que buscam socorro médico nas unidades de saúde vinculadas ao SUS enquanto o número de pacientes que precisam de internação em leitos de UTI só aumenta.
Em abril, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) lançou edital para contratar leitos intensivos e semi-intensivos em hospitais da rede privada que passariam a atender também pacientes do SUS. No entanto, apenas um hospital manifestou interesse em firmar a parceria. O Hospital Santa Isabel, gerido pela Associação Aracajuana de Beneficência (AAB), disponibilizou 10 leitos semi-intensivos, conforme informou a SES ao F5News.
Com a baixa oferta de vagas para internação dos casos graves, cresce o número de crianças em estado crítico na fila em várias unidades da rede pública tanto na capital sergipana quanto no interior do estado. Só em Aracaju, conforme levantamento do Conselho Regional de Medicina (Cremese), são pelo menos 37 crianças em condição agravada aguardando a internação em UTI.
Em entrevista ao F5News, o secretário estadual da Saúde, Walter Pinheiro, confirmou que a Secretaria tem tentado fazer a ampliação de leitos, mas elencou as dificuldades relacionadas à disponibilidade da mão de obra e até a baixa cobertura vacinal da população como fatores que influenciam na sobrecarga da rede pública.
“Estamos abertos às oportunidades de contratualização e dispostos até mesmo a capacitar os profissionais com divulgação de manejos e protocolos. E estamos na expectativa de no próximo mês usar canais de comunicação para otimizar o direcionamento dessa linha de cuidado”, afirmou Pinheiro.
A previsão do secretário é de que a sazonalidade das doenças respiratórias se estenda por pelo menos mais três meses. Ele considera o plano que está sendo executado pela pasta suficiente para fazer frente à situação.
“Desde o início da gestão, nós já disponibilizamos mais 63 leitos qualificados e estamos buscando fazer a ampliação, mas esse é um período em que historicamente a demanda supera a oferta tanto na rede pública quanto na particular. O desafio é conseguir, dentro das esferas de responsabilidade de cada um, garantir os pontos de acesso pra que a população seja atendida”, declarou Pinheiro.
Por F5News
