Com 394 mm de chuva, Aracaju supera média histórica no mês de maio

A Prefeitura de Aracaju atuou com efetividade frente aos impactos ocasionados pelas chuvas registradas em maio. No segundo mês da quadra chuvosa – que vai de abril a julho -, os pluviômetros da capital apontaram 394 milímetros (mm) de acumulado de chuva, com superação da média histórica, que é de 275mm. A partir das ações executadas pela Defesa Civil de Aracaju, órgão que integra a Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), 139 ocorrências foram atendidas nesse período.

Foto: Sergio Silva

Com base nos dados do sistema ClimAju, o maior acumulado de chuva foi registrado no bairro Farolândia. Apenas nesse mês, seis alertas de chuva, com intensidade de moderada a forte, foram emitidos através do serviço SMS 40199, no qual estão cadastrados mais de 86 mil telefones móveis.

O secretário da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Silvio Prado, ressalta que as ações previstas no Plano de Contingência foram executadas para reduzir riscos à população. “Somente durante os períodos de alerta, a Defesa Civil de Aracaju atendeu 85 ocorrências. Além disso, todo o Comitê de Gerenciamento de Crise da Prefeitura de Aracaju esteve em atenção e com ações estratégicas para reduzir os impactos ocasionados pelas chuvas e minimizar transtornos à população”, salientou.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, Robson Rabelo, o volume acumulado foi maior que a média histórica, porém inferior ao acumulado registrado no último ano. “Tivemos um mês bastante chuvoso. O acumulado superou a média histórica para o período, mas ficou abaixo do acumulado registrado em maio de 2023, que foi de 537 mm”, ponderou.

Dados

Das 139 ocorrências atendidas ao longo do mês, 70,5% foram registradas através do serviço emergencial 199, o que corresponde a 98 chamados. As vistorias empreendidas resultaram na emissão de 63 documentos técnicos, entre os quais estiveram seis interdições, 14 notificações, 22 Relatórios de Vistoria Técnica (RTV), quatro Relatórios de Avaliação de Risco (RAR), além de registros fotográficos técnicos. Também houve a avaliação de estruturas montáveis em evento, assim como foram realizadas 15 ações especiais de monitoramentos de áreas de risco.

O coordenador da Defesa Civil de Aracaju, Robson Rabelo, destaca a grande incidência de ocorrências relacionadas a riscos estruturais. “Foram atendidas 64 ocorrências de avaliação de risco estrutural, o que representa 46,04% do total. Outras 38 ocorrências estiveram relacionadas a alagamentos”, pontuou.

Entre os fatos também destacados esteve a atuação preventiva em área de inundação, no Largo da Aparecida, localizado no bairro Jabotiana. Na ocasião, 26 pessoas foram alojadas em hotéis, até a retomada da normalidade na localidade. “Aos moradores que não tiveram suas casas impactadas, foram distribuídas galochas, como forma preventiva para que não mantivessem contato com a água e dessa forma evitassem possíveis contaminações ou doenças”, indicou o secretário da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Silvio Prado.

Bairros da Zona de Expansão

Nos bairros da antiga Zona de Expansão, a Defesa Civil de Aracaju, juntamente com a Empresa Municipal de Serviços e Urbanos (Emsurb) e a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) empreendeu uma operação preventiva para mitigação de alagamentos.

Mais de 20 pontos suscetíveis a inundações são monitorados, com acompanhamento periódico de nível da água nas lagoas da região, com objetivo de subsidiar a tomada de decisão. Também foram efetuadas limpezas de passagens entre lagoas; limpeza (manual e mecanizada) de valas, para escoamento de drenagem; assentamento de tubulações, para auxílio de drenagem; entre outras medidas. Essas ações ocorreram, com ênfase, nos bairros Aruana, Robalo, São José dos Náufragos, Areia Branca, Gameleira e Mosqueiro.

POR FAXAJU


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