Em primeiro dia de paralisação, professoras professores fazem intervenções na entrada da cidade e ato em frente a Alese

Esta quarta-feira, dia 7, foi o primeiro dia de paralisação das professoras e professores da Rede Estadual de Ensino.

Reprodução SINTESE

E amanhã tem mais. Na quinta-feira, dia 8, no segundo dia de paralisação, professoras e professores estarão, às 6h da manhã, fazendo panfletagem nos semáforos da rotatória do Posto Sinhazinha (Avenida Adélia Franco e Av. Hermes Fontes)

Logo depois, às 8h30, farão ato em frente a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Primeiro dia

Começamos a manhã, desta quarta-feira fazendo intervenções nas passarelas da Avenida Tancredo Neves, em frente ao Detran e da BR 235, em frente ao Atacadão.

Grandes faixas com as frases: “Bem-vindo a Sergipe estado de professoras e professores desvalorizadas/os” e “Volte sempre a Sergipe estado de professoras e professores desvalorizadas/os”, mostravam para aqueles que entravam e saim de Aracaju, a forma como o Governo Fábio Mitidieri trata o magistério.
Professoras e professores também fizaram bandeiraço nos locais.

Logo depois, a categoria fez ato, em frente a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). O objetivo foi dialogar com os parlamentares sobre documento elaborado pelo SINTESE e entregue a cada um dos 24 deputados estaduais. O documento é uma Proposta de Indicação, com um Projeto de Lei em anexo, com pauta de reivindicação do magistério da rede estadual. O objetivo desta ação é que as deputadas e deputados coloquem o Projeto de Lei como indicação para o Governador.

Um pequeno grupo de dirigentes do SINTESE adentrou a Casa Legislativa para fazer o diálogo direto com deputadas e deputados.

Embora o Governo do Estado tenha optado por demonstrar seu autoritarismo e usar, mais de sua influência no judiciário, que decretou a paralisação ilegal, professoras e professores não se intimidaram, paralisaram suas atividades e foram para a rua.

“Queremos dialogar mais uma vez com a sociedade, mostrar que a proposta de negociação apresentada pela governo, nada tem de tentativa real de negociar, mas sim de simular um diálogo, sem apresentar qualquer tipo de proposta concreta para os professores. O Governo diz não saber porque estamos nas ruas, neste dois dias ele terá, mais uma vez, a oportunidade de ouvir as nossas pautas em alto e bom som. O curioso é que todo mundo sabe pelo o que lutam as professoras e professores da Rede Estadual de Ensino, menos o Governador”, coloca a diretora do departamento de comunicação do SINTESE, professora Leila Moraes.

Esperamos você na luta!

O que querem as professoras e professores da Rede Estadual de Ensino de Sergipe?

– Descongelamento da GATI (Gratificação de Tempo Integral), do triênio e de gratificações fixas reajustáveis, que estão congeladas;

– Garantia da recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual, em relação às perdas salariais acumuladas, no período de 2012 até 2024;

– Melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas;

– Retorno dos auxílios internet e tecnológico;

– Convocação de concurso público para Rede Estadual de Ensino.

– Queremos uma negociação de verdade e não uma tentativa desrespeitosa


Por Elisângela Valença
SINTESE


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