Atualmente, Sergipe conta com 47.458 pessoas cadastradas no Registro Brasileiro de Doadores.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), desenvolve um papel importante na conscientização e busca pela captação de novos doadores de medula óssea. A iniciativa tem sido intensificada nos municípios sergipanos durante a realização do ‘Sergipe é aqui’, ação itinerante do Governo do Estado, que tem o intuito de aproximar os serviços da saúde para a população.
Atualmente, Sergipe conta com 47.458 pessoas cadastradas no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), número que pode ser maior, com a finalidade de salvar inúmeras vidas que necessitam do transplante de medula óssea para o tratamento de algumas doenças que afetam as células do sangue.
De acordo com a gerente de Ações Estratégicas do Hemose, Rozeli Dantas, o trabalho é educativo que visa a conscientização da população para a verdadeira importância do cadastro. “Nosso intuito é ampliar o número de candidatos, informando como o procedimento é feito e desmistificando tabus, além de poder salvar vidas. Para se cadastrar, as pessoas precisam ter consciência de que vão ajudar um paciente que está doente e é por isso que reforçamos que o nosso objetivo não é quantidade e, sim, qualidade, pois é uma questão também de responsabilidade e compromisso com aqueles que precisam”, salientou a gestora.
Novos doadores
Ao longo das edições do ‘Sergipe é aqui’, mais de 130 pessoas se cadastraram para ser doadoras de medula óssea e destacaram a importância do gesto de solidariedade pelos que precisam. Uma das novas doadoras foi a estudante Mariana Anniely Oliveira, 27 anos, que decidiu fazer o cadastro depois de ver pedidos de pacientes nas redes sociais. "Hoje eu me coloquei no lugar de quem precisa e, se eu for compatível, vou poder salvar uma vida. Acredito que mais pessoas deveriam se informar e contribuir com essa ação", disse a estudante.
Quem também aproveitou a oportunidade e fez o cadastro para ser doadora de medula foi a dona de casa Marília Santos de Oliveira, 30 anos, que destacou o sentimento de felicidade por poder ajudar o próximo. "Tirei todas as minhas dúvidas a respeito da doação e me disponibilizei a renovar a esperança do paciente que necessita e sua família, pois sei quantas pessoas não esperam encontrar um doador compatível”, celebrou.
Como fazer o cadastro
O cadastro para doador de medula óssea pode ser realizado no Hemose, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h. O interessado deve estar munido de um documento de identificação oficial, original com foto. É preciso estar saudável, ter de 18 e 35 anos, não ter contraído hepatite após 11 anos, não ter feito quimioterapia ou radioterapia, e nem ser portador de doenças autoimunes, como lúpus. Chegando ao local, o doador vai preencher uma ficha com informações pessoais e doar cinco mililitros de sangue para testes de compatibilidade genética.
O resultado desse teste fica no Redome e, após isso, essas informações são cruzadas com o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme), sob a coordenação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que faz a busca ativa de doadores compatíveis. É importante reforçar que a coleta da medula pode ser feita de duas formas, por meio de punção direta da medula óssea, realizada na região do quadril, ou por punção da veia, realizada com a máquina de aférese.
Caso seja encontrado um receptor compatível, o doador será convocado para outros exames de compatibilidade, a fim de atestar as condições de saúde. Caso seja confirmada a compatibilidade, o transplante poderá ser realizado. Se for necessário viajar até outro local para o procedimento, todos os custos serão pagos pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Além disso, o voluntário tem o direito de desistir da doação em qualquer momento.
Sobre o Hemose
Administrado pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), o Hemose também permite que os sergipanos façam a doação de sangue, bem como dispõe de um espaço destinado à transfusão sanguínea para pacientes debilitados, além de realizar a coleta de plaquetas por aférese.
Com informações da Secom
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Foto: Flávia Pacheco/Secom |
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), desenvolve um papel importante na conscientização e busca pela captação de novos doadores de medula óssea. A iniciativa tem sido intensificada nos municípios sergipanos durante a realização do ‘Sergipe é aqui’, ação itinerante do Governo do Estado, que tem o intuito de aproximar os serviços da saúde para a população.
Atualmente, Sergipe conta com 47.458 pessoas cadastradas no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), número que pode ser maior, com a finalidade de salvar inúmeras vidas que necessitam do transplante de medula óssea para o tratamento de algumas doenças que afetam as células do sangue.
De acordo com a gerente de Ações Estratégicas do Hemose, Rozeli Dantas, o trabalho é educativo que visa a conscientização da população para a verdadeira importância do cadastro. “Nosso intuito é ampliar o número de candidatos, informando como o procedimento é feito e desmistificando tabus, além de poder salvar vidas. Para se cadastrar, as pessoas precisam ter consciência de que vão ajudar um paciente que está doente e é por isso que reforçamos que o nosso objetivo não é quantidade e, sim, qualidade, pois é uma questão também de responsabilidade e compromisso com aqueles que precisam”, salientou a gestora.
Novos doadores
Ao longo das edições do ‘Sergipe é aqui’, mais de 130 pessoas se cadastraram para ser doadoras de medula óssea e destacaram a importância do gesto de solidariedade pelos que precisam. Uma das novas doadoras foi a estudante Mariana Anniely Oliveira, 27 anos, que decidiu fazer o cadastro depois de ver pedidos de pacientes nas redes sociais. "Hoje eu me coloquei no lugar de quem precisa e, se eu for compatível, vou poder salvar uma vida. Acredito que mais pessoas deveriam se informar e contribuir com essa ação", disse a estudante.
Quem também aproveitou a oportunidade e fez o cadastro para ser doadora de medula foi a dona de casa Marília Santos de Oliveira, 30 anos, que destacou o sentimento de felicidade por poder ajudar o próximo. "Tirei todas as minhas dúvidas a respeito da doação e me disponibilizei a renovar a esperança do paciente que necessita e sua família, pois sei quantas pessoas não esperam encontrar um doador compatível”, celebrou.
Como fazer o cadastro
O cadastro para doador de medula óssea pode ser realizado no Hemose, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h. O interessado deve estar munido de um documento de identificação oficial, original com foto. É preciso estar saudável, ter de 18 e 35 anos, não ter contraído hepatite após 11 anos, não ter feito quimioterapia ou radioterapia, e nem ser portador de doenças autoimunes, como lúpus. Chegando ao local, o doador vai preencher uma ficha com informações pessoais e doar cinco mililitros de sangue para testes de compatibilidade genética.
O resultado desse teste fica no Redome e, após isso, essas informações são cruzadas com o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme), sob a coordenação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que faz a busca ativa de doadores compatíveis. É importante reforçar que a coleta da medula pode ser feita de duas formas, por meio de punção direta da medula óssea, realizada na região do quadril, ou por punção da veia, realizada com a máquina de aférese.
Caso seja encontrado um receptor compatível, o doador será convocado para outros exames de compatibilidade, a fim de atestar as condições de saúde. Caso seja confirmada a compatibilidade, o transplante poderá ser realizado. Se for necessário viajar até outro local para o procedimento, todos os custos serão pagos pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Além disso, o voluntário tem o direito de desistir da doação em qualquer momento.
Sobre o Hemose
Administrado pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), o Hemose também permite que os sergipanos façam a doação de sangue, bem como dispõe de um espaço destinado à transfusão sanguínea para pacientes debilitados, além de realizar a coleta de plaquetas por aférese.
Com informações da Secom