Professoras e professores da Rede Estadual de Ensino de Sergipe paralisam, mais uma vezes, suas atividades na próximas segunda-feira, dia 26 e terça-feira, dia 27.
Embora o governador Fábio Mitidieri e o secretário de estado da educação, Zezinho Sobral, tentem vender à sociedade sergipana que estão abertos a negociação com o SINTESE, o Sindicato, de janeiro de 2024 até agora, enviou 29 ofícios na tentativa de dialogar com o Governo do Estado, para avançarmos nas pautas de reivindicação das professoras e professores. No entanto, de lá para cá, nem Zezinho Sobral, nem Fábio Mitidieri se deram ao trabalho de receber o SINTESE.
Os ofícios foram enviados aos seguintes destinatários: ao Governo do Estado, Sergipe Previdência, Secretaria de Administração, Secretário de Educação, Diretorias Regionais, Departamento de Educação e Departamento de Recursos Humanos.
Vale mais uma vez destacar que todos os ofícios cobravam audiência para tratar das pautas do magistério, mas, até agora, não houve negociação efetiva.
Tal fato demostra, na verdade, a total indisposição do Governo do Estado para o processo de negociação sobre a pauta de reivindicação de professoras e professores, como coloca o presidente do SINTESE, professor Roberto Silva.
“Um diálogo, uma negociação, precisam de lados, mas se apenas o SINTESE busca, e como se pode ver pelo número de ofícios de janeiro até agora, de forma constante e sem repostas concretas, como o Governo pode chamar isso de negociação? Diferente do que o governo do estado tenta convencer a sociedade de que há negociação, o que está acontecendo é o silêncio ensurdecedor por parte do Governo do Estado”, enfatiza o professor Roberto.
Após a assembleia das professoras e professores da rede estadual, onde foi decidida a paralisação, na última terça-feira, dia 20, o SINTESE recebeu um ofício do secretário de educação, Zezinho Sobral. No ofício percebe-se o objetivo de criminalizar a paralisação das professoras e professores e que não há vontade de dialogar de fato, de ouvir as pautas dos professores, de buscar formas para atender nossas reivindicações. O que o ofício apresenta é uma imposição da Secretaria de Estado da Educação: ou a pauta é a que eles colocam, na forma que eles quiserem negociar ou não há negociação com o SINTESE.
“Lamentamos o ofício enviado pelo secretário Zezinho Sobral ao SINTESE, que tem o objetivo nítido de tentar criminalizar o movimento dos professores, do Governo do Estado tentar uma ilegalidade de paralisações parciais, o que é lamentável. Este ofício não se configura em uma proposta efetiva de retomada de negociação, mas sim uma peça publicitária, para ludibriar a sociedade dizendo que está tento o diálogo com o SINTESE, quando não está nem perto disso. É lamentável essa postura do Governo”, afirma o presidente do SINTESE.
O SINTESE protocolou nesta quinta-feira, dia 22, ofício comunicando o governador Fábio Mitidieri da paralisação das professoras e professores da Rede Estadual nos dias 26 e 27 de agosto. O ofício também é uma resposta ao documento vindo do secretário Zezinho Sobral. Em um trecho o ofício do SINTESE traz o seguinte argumento:
“O Ofício Externo n° 11461/2024-SEDUC, de 20 de agosto de 2024 [ofício enviado por Zezinho ao SINTESE] é um documento que, infelizmente, expressa a disposição política do Governo de Sergipe de continuar ignorando o flagelo do Magistério Público Estadual, cuja remuneração e seu poder aquisitivo foi perdido em média cerca de 53% nos últimos anos. É lamentável que documentos oficiais sejam construídos com o objetivo estratégico da produção de narrativas publicitárias que visam subjugar docentes que estão no chão das escolas estaduais, pois o fim é justificar processos judiciais de ilegalidades até das paralisações parciais da categoria e jogar para a opinião pública fatos verdadeiramente manipulados.”, argumenta ofício do SINTESE.
No final o SINTESE solicita em seu ofício a abertura da negociação e que o Governo do Estado apresente proposta efetiva, afinal este é o motivo central da nossa paralisação. Para o presidente do SINTESE este é um momento que exige diálogo e respeito.
“O momento exige serenidade, diálogo, respeito às instituições de uma sociedade efetivamente democrática e a sinalização pelo Governo de Sergipe de que existe a viabilidade da implantação de políticas públicas educacionais voltadas para a valorização real dos professores e das professoras. Como pode haver tentativa de negociação se os representantes do Governo do Estado querem apenas falar e não querem nos ouvir? Precisamos de fato abrir este canal”, coloca o professor Roberto Silva.
Veja abaixo ofício enviado pelo SINTESE ao Governador do Estado.
Of. 1737.24 Governador do Estado (Informa Paralisação)
1 arquivo(s) 363.75 KB
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Atividades da paralisação
Na segunda e na terça professoras e professores farão intervenções, panfletagens e atos, não só na capital, mas também no interior, em todas as regiões do estado.
Dia 26 (segunda-feira)
– Ato com panfletagem nos terminais de integração de Aracaju e região metropolitana, às 6h da manhã
Estaremos nos seguintes terminais: DIA, Mercado, Maracaju e Marcos Freire 2
Professoras e professor, as atividades acontecerão ao mesmo tempo, escolha o ponto mais próximo de sua casa e unifique-se nesta luta.
Ainda no dia 26:
– Intervenções e atos nas principais cidade do interior do estado, em todas as regiões: Lagarto, Nossa da Glória, Itabaiana, Propriá, Estância e Maruim
Dia 27 (terça-feira)
– Ato em frente ao Sergipe Previdência, às 8h, na Praça General Valadão, em Aracaju
– Caminhada e panfletagem pelo Centro da capital
– Finalização do ato no Tribunal de Justiça de Sergipe, na praça Fausto Cardoso, em Aracaju
Pelo o que lutam as professoras e professores da Rede Estadual de Ensino de Sergipe:
– Descongelamento da GATI, Triênios, as Gratificações Fixas e Reajustáveis, a exemplo da Titulação, Adicional do Terço, Dedicação Exclusiva, dentre outras;
– Instituir e implementar, ainda em 2024, uma efetiva política de respeito e valorização dos(as) Profissionais do Magistério Público Estadual, através de um processo gradativo de recuperação das perdas remuneratórias;
– Reestabelecer no Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Estadual, através da alteração na Lei Complementar nº 61/200, os índices de escalonamento entre os níveis e as classes da carreira;
– Garantia do Auxílio Internet e Auxílio Tecnológico;
– Convocação e realização do Concurso Público para a ocupação dos cargos vagos de provimento efetivo no quadro permanente do Magistério Público Estadual de Sergipe;
– Garantia de condições de trabalho de modo assegurar o desenvolvimento pleno do ensino de qualidade social;
É importante frisar que professoras e professores reafirmam o compromisso com o direito à educação dos estudantes e irão repor todas essas aulas dos dias de paralisação.
Por: Assessoria de Comunicação - SINTESE
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Divulgação SINTESE |
Embora o governador Fábio Mitidieri e o secretário de estado da educação, Zezinho Sobral, tentem vender à sociedade sergipana que estão abertos a negociação com o SINTESE, o Sindicato, de janeiro de 2024 até agora, enviou 29 ofícios na tentativa de dialogar com o Governo do Estado, para avançarmos nas pautas de reivindicação das professoras e professores. No entanto, de lá para cá, nem Zezinho Sobral, nem Fábio Mitidieri se deram ao trabalho de receber o SINTESE.
Os ofícios foram enviados aos seguintes destinatários: ao Governo do Estado, Sergipe Previdência, Secretaria de Administração, Secretário de Educação, Diretorias Regionais, Departamento de Educação e Departamento de Recursos Humanos.
Vale mais uma vez destacar que todos os ofícios cobravam audiência para tratar das pautas do magistério, mas, até agora, não houve negociação efetiva.
Tal fato demostra, na verdade, a total indisposição do Governo do Estado para o processo de negociação sobre a pauta de reivindicação de professoras e professores, como coloca o presidente do SINTESE, professor Roberto Silva.
“Um diálogo, uma negociação, precisam de lados, mas se apenas o SINTESE busca, e como se pode ver pelo número de ofícios de janeiro até agora, de forma constante e sem repostas concretas, como o Governo pode chamar isso de negociação? Diferente do que o governo do estado tenta convencer a sociedade de que há negociação, o que está acontecendo é o silêncio ensurdecedor por parte do Governo do Estado”, enfatiza o professor Roberto.
Após a assembleia das professoras e professores da rede estadual, onde foi decidida a paralisação, na última terça-feira, dia 20, o SINTESE recebeu um ofício do secretário de educação, Zezinho Sobral. No ofício percebe-se o objetivo de criminalizar a paralisação das professoras e professores e que não há vontade de dialogar de fato, de ouvir as pautas dos professores, de buscar formas para atender nossas reivindicações. O que o ofício apresenta é uma imposição da Secretaria de Estado da Educação: ou a pauta é a que eles colocam, na forma que eles quiserem negociar ou não há negociação com o SINTESE.
“Lamentamos o ofício enviado pelo secretário Zezinho Sobral ao SINTESE, que tem o objetivo nítido de tentar criminalizar o movimento dos professores, do Governo do Estado tentar uma ilegalidade de paralisações parciais, o que é lamentável. Este ofício não se configura em uma proposta efetiva de retomada de negociação, mas sim uma peça publicitária, para ludibriar a sociedade dizendo que está tento o diálogo com o SINTESE, quando não está nem perto disso. É lamentável essa postura do Governo”, afirma o presidente do SINTESE.
O SINTESE protocolou nesta quinta-feira, dia 22, ofício comunicando o governador Fábio Mitidieri da paralisação das professoras e professores da Rede Estadual nos dias 26 e 27 de agosto. O ofício também é uma resposta ao documento vindo do secretário Zezinho Sobral. Em um trecho o ofício do SINTESE traz o seguinte argumento:
“O Ofício Externo n° 11461/2024-SEDUC, de 20 de agosto de 2024 [ofício enviado por Zezinho ao SINTESE] é um documento que, infelizmente, expressa a disposição política do Governo de Sergipe de continuar ignorando o flagelo do Magistério Público Estadual, cuja remuneração e seu poder aquisitivo foi perdido em média cerca de 53% nos últimos anos. É lamentável que documentos oficiais sejam construídos com o objetivo estratégico da produção de narrativas publicitárias que visam subjugar docentes que estão no chão das escolas estaduais, pois o fim é justificar processos judiciais de ilegalidades até das paralisações parciais da categoria e jogar para a opinião pública fatos verdadeiramente manipulados.”, argumenta ofício do SINTESE.
No final o SINTESE solicita em seu ofício a abertura da negociação e que o Governo do Estado apresente proposta efetiva, afinal este é o motivo central da nossa paralisação. Para o presidente do SINTESE este é um momento que exige diálogo e respeito.
“O momento exige serenidade, diálogo, respeito às instituições de uma sociedade efetivamente democrática e a sinalização pelo Governo de Sergipe de que existe a viabilidade da implantação de políticas públicas educacionais voltadas para a valorização real dos professores e das professoras. Como pode haver tentativa de negociação se os representantes do Governo do Estado querem apenas falar e não querem nos ouvir? Precisamos de fato abrir este canal”, coloca o professor Roberto Silva.
Veja abaixo ofício enviado pelo SINTESE ao Governador do Estado.
Of. 1737.24 Governador do Estado (Informa Paralisação)
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Atividades da paralisação
Na segunda e na terça professoras e professores farão intervenções, panfletagens e atos, não só na capital, mas também no interior, em todas as regiões do estado.
Dia 26 (segunda-feira)
– Ato com panfletagem nos terminais de integração de Aracaju e região metropolitana, às 6h da manhã
Estaremos nos seguintes terminais: DIA, Mercado, Maracaju e Marcos Freire 2
Professoras e professor, as atividades acontecerão ao mesmo tempo, escolha o ponto mais próximo de sua casa e unifique-se nesta luta.
Ainda no dia 26:
– Intervenções e atos nas principais cidade do interior do estado, em todas as regiões: Lagarto, Nossa da Glória, Itabaiana, Propriá, Estância e Maruim
Dia 27 (terça-feira)
– Ato em frente ao Sergipe Previdência, às 8h, na Praça General Valadão, em Aracaju
– Caminhada e panfletagem pelo Centro da capital
– Finalização do ato no Tribunal de Justiça de Sergipe, na praça Fausto Cardoso, em Aracaju
Pelo o que lutam as professoras e professores da Rede Estadual de Ensino de Sergipe:
– Descongelamento da GATI, Triênios, as Gratificações Fixas e Reajustáveis, a exemplo da Titulação, Adicional do Terço, Dedicação Exclusiva, dentre outras;
– Instituir e implementar, ainda em 2024, uma efetiva política de respeito e valorização dos(as) Profissionais do Magistério Público Estadual, através de um processo gradativo de recuperação das perdas remuneratórias;
– Reestabelecer no Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Estadual, através da alteração na Lei Complementar nº 61/200, os índices de escalonamento entre os níveis e as classes da carreira;
– Garantia do Auxílio Internet e Auxílio Tecnológico;
– Convocação e realização do Concurso Público para a ocupação dos cargos vagos de provimento efetivo no quadro permanente do Magistério Público Estadual de Sergipe;
– Garantia de condições de trabalho de modo assegurar o desenvolvimento pleno do ensino de qualidade social;
É importante frisar que professoras e professores reafirmam o compromisso com o direito à educação dos estudantes e irão repor todas essas aulas dos dias de paralisação.
Por: Assessoria de Comunicação - SINTESE