PC cumpre mandados de prisão em investigação sobre prejuízo de R$ 3 milhões em golpe através de site falso

Ação ocorreu no Distrito Federal e os estados de Goiás e Paraná.

Foto: Ascom PC/SE

Atualizado às 8h35 – O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), da Polícia Civil de Sergipe, deflagrou a Operação Ouro de Tolo em torno da investigação de prejuízo milionário, cuja apuração teve início com um golpe R$ 30 mil utilizando plataforma falsificada na internet. A investigação apura práticas de invasão de dispositivo, na modalidade “phishing” – onde os dados bancários são obtidos de forma fraudulenta, ocasionando o prejuízo financeiro à vítima. A ação policial aconteceu no Distrito Federal e nos estados de Goiás e Paraná. A operação acontece nesta quarta-feira, 16.

De acordo com as investigações, a vítima – de Sergipe, estado responsável pela investigação – comercializa joias e, em meados de 2023, acessou um site falso de instituição financeira. Ao acessar o site, cerca de R$ 30 mil foram subtraídos de sua conta. A apuração policial revelou que parte do dinheiro foi utilizada para pagamento de dois boletos em nome de dois homens residentes no Distrito Federal. Já o restante da quantia foi transferido por Pix para conta de uma mulher, residente no Paraná.

Ainda conforme apuração, outros dois homens, residentes em Goiás e Distrito Federal, haviam contratado os serviços de uma empresa de tecnologia de armazenamento em nuvem que hospeda o site falso e cuja conexão realizou os pagamentos dos boletos. Um dos investigados também foi identificado como operador da fraude financeira, inclusive fornecendo direcionamento sobre o caminho do dinheiro.

Também segundo apuração policial, há investigados com movimentações financeiras fraudulentas identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A operação conta com o apoio de Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto Impulse, inserido no Programa Nacional de Combate às Organizações Criminosas; Coordenação de Repressão ao Crime Contra o Consumidor; A propriedade Imaterial e Outras Fraudes – CORF PCDF; Grupo de Repressão à Estelionatos e outras Fraudes do DEIC de Goiás; Setor Operacional da Subdivisão da Delegacia de Londrina- PCPR; Polícia Civil de GO; e ⁠Divisão de Inteligência e Planejamento Policial – Dipol PCSE.

Nome da operação

A operação foi nomeada de Ouro de Tolos em referência a algo que parece ter valor, mas na verdade não tem. É o nome que se dava na Idade Média às promessas de falsos alquimistas de transformar chumbo em ouro. A “pirita” é uma liga de estanho e enxofre de baixo valor comercial e que era confundida com o ouro.


Fonte: Ascom PC/SE


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