Sergipe conseguiu reduzir significativamente a mortalidade materna no estado

Sergipe avança na redução da mortalidade materna, com diminuição destaque na região Nordeste.

Foto: Reprodução

Entre ações, planejamento e investimentos, o Governo do Estado fortalece a rede materna, garantido bons resultados aos sergipanos

Sergipe conseguiu reduzir significativamente a mortalidade materna no estado, com o registro de 37,92 óbitos de mães a cada 100 mil nascidos vivos em 2023, se configurando como a menor taxa do Nordeste e a 6ª menor do país. Um resultado bastante expressivo, conforme apontam os dados do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), uma vez que em 2022 o estado ocupava a penúltima colocação. Isso demonstra que as ações efetivas do Governo do Estado têm impactado positivamente o cenário.

Nem sempre foi assim. Em 2009, por exemplo, o estado registrou um pico, com 102,54 mortes de mães a cada 100 mil nascidos vivos, o maior indicador de 2006 a 2023. Na pandemia da Covid-19, esse número voltou a subir, com 97,54 óbitos de mães a cada 100 mil nascidos vivos em 2020. Nos anos subsequentes, o índice não reduziu significativamente; em 2021, o número chegou a 83,32. Já em 2022 a mortalidade materna voltou a subir novamente, com 98,16.

Com as iniciativas desenvolvidas pelo Governo de Sergipe em diversas áreas, especialmente na saúde, foi possível chegar ao número de 37,92 mortes maternas a cada 100 mil nascimentos. Essa queda é resultado do trabalho da gestão estadual, que tem realizado inúmeras ações de monitoramento e acompanhamento de pacientes gestantes. Entre elas, destacam-se as ações junto aos 75 municípios para fortalecimento da prevenção por meio da realização do pré-natal, ofertado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), essencial na detecção precoce de doenças no período da gestação. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem promovido diversas capacitações voltadas aos profissionais da Atenção Primária à Saúde a fim de reforçar o acompanhamento às mulheres.

Rede fortalecida

As sergipanas também podem contar com a Rede Estadual de Saúde estruturada e fortalecida. No Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), considerado referência na assistência do pré-natal de alto risco, as gestantes têm acesso a uma equipe multidisciplinar composta por médicos obstetras, endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psicólogo, enfermeiro obstetra e assistente social para fazer um acompanhamento especializado e qualificado. Além disso, existe a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), sendo a maior referência de Sergipe para os atendimentos de alta complexidade.

No que se refere à detecção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), são disponibilizados testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites virais para todos os municípios sergipanos com o intuito diagnosticar precocemente essas doenças e, caso necessário, fazer o encaminhamento de imediato a uma unidade de saúde para tratamento célere.

Mais ampliações

Embora a redução seja devido à complexidade do cenário, o intuito é qualificar cada vez mais a rede por meio de planejamento e ações. Para isso, dentro do plano de cinco anos, o Programa de Fortalecimento das Redes de Inclusão e Atenção à Saúde em Sergipe (Proredes/SE) prevê a ampliação da capacidade para atender a demanda por serviços de saúde de alta qualidade, como é o caso da criação do Complexo Materno-Infantil que vai atender casos de alta complexidade, além de reformas e reestruturações nos equipamentos de saúde. Todas as iniciativas, serviços e ações contínuas visam a segurança dos usuários do Sistema Único Saúde (SUS), a fim de trazer, cada vez mais, bons indicadores e assistência otimizada, célere e qualificada.


Fonte: Agência de Saúde de Sergipe


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