Dos 133 professores e professoras da rede municipal de ensino de Neópolis 97 estão sem os salários de novembro. Isso porque o prefeito, Célio Lemos (conhecido como Célio de Zequinha), pagou apenas a folha da educação infantil (20 professores) e do Educação de Jovens e Adultos (16 professores).
O motivo? Não se sabe. Embora o SINTESE, desde o dia 29 de novembro, tem tentado, sem qualquer sucesso, contato com o secretário municipal de finanças para buscar respostas e soluções imediatas.
É importante dizer que no mês de novembro entrou para o município de Neópolis, de recursos oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), mais de 1 milhão e 700 mil reais, dinheiro mais que suficiente para arcar com o pagamento de toda a folha do magistério do mês de novembro.
No entanto, a primeira parcela da verba do FUNDEB, que entrou na conta municipal no dia 8 de novembro, o prefeito usou para pagar o salários de outubro, que estava atrasado.
O que também chama a atenção é que o prefeito, Célio de Zequinha, antecipou o pagamento da segunda parcela do 13º salário para todas as professoras e professores, pagando no dia 27 de novembro, quando a Legislação permite que seja pago até o dia 20 de dezembro. O que, por óbvio, não ameniza, muito menos resolve a situação já que salário e 13º são direitos de todos os trabalhadores
Para a diretora regional das Bases Municipais do SINTESE, no Baixo São Francisco II, professora Jociene Silva, é preciso que a gestão municipal explique por que o dinheiro do Fundeb não foi usado para pagar a todas as professoras e professores da rede municipal de Neópolis e que o pagamento seja assegurado o quanto antes.
Desde outubro estamos vivenciando a realidade do atraso de salários, mesmo havendo entrado dinheiro suficiente do FUNDEB, tanto em outubro como em novembro para arcar com os salários. Agora em novembro, ao pagar salários para alguns e deixar a maioria de fora, o prefeito gerou, mais uma vez, um cenário de insegurança e preocupação entre a categoria, é lógico, aqueles que não receberam estão desesperados porque todo mundo sabe que contas não esperam, as necessidades mais básicas de nossas famílias também não. Os que receberam ao ver tal cenário, além de se solidarizarem aos colegas, ficam também receosos e se perguntam: como será em dezembro? Será que todos ficarão sem receber? E o pior nisso tudo é que ninguém dá qualquer explicação sobre o que aconteceu, o que foi feito com dinheiro do FUNDEB. Queremos saber: cadê o nosso salário?” indaga a dirigente do SINTESE.
Diante desta situação temerária, professoras e professores de Neópolis estarão presente em ato nesta quinta-feira, dia 5, em frente ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE), juntamente com professoras e professores de outros 11 municípios sergipanos nos quais prefeitas e prefeitos também atrasaram o pagamento do salário de novembro. A categoria irá cobrar do TCE e do Ministério Público Estadual medidas para que os salários de novembro sejam pagos e para que o mesmo não ocorra com os salários de dezembro e com os 13º salários.
Foto: Divulgação SINTESE |
O motivo? Não se sabe. Embora o SINTESE, desde o dia 29 de novembro, tem tentado, sem qualquer sucesso, contato com o secretário municipal de finanças para buscar respostas e soluções imediatas.
É importante dizer que no mês de novembro entrou para o município de Neópolis, de recursos oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), mais de 1 milhão e 700 mil reais, dinheiro mais que suficiente para arcar com o pagamento de toda a folha do magistério do mês de novembro.
No entanto, a primeira parcela da verba do FUNDEB, que entrou na conta municipal no dia 8 de novembro, o prefeito usou para pagar o salários de outubro, que estava atrasado.
O que também chama a atenção é que o prefeito, Célio de Zequinha, antecipou o pagamento da segunda parcela do 13º salário para todas as professoras e professores, pagando no dia 27 de novembro, quando a Legislação permite que seja pago até o dia 20 de dezembro. O que, por óbvio, não ameniza, muito menos resolve a situação já que salário e 13º são direitos de todos os trabalhadores
Para a diretora regional das Bases Municipais do SINTESE, no Baixo São Francisco II, professora Jociene Silva, é preciso que a gestão municipal explique por que o dinheiro do Fundeb não foi usado para pagar a todas as professoras e professores da rede municipal de Neópolis e que o pagamento seja assegurado o quanto antes.
Desde outubro estamos vivenciando a realidade do atraso de salários, mesmo havendo entrado dinheiro suficiente do FUNDEB, tanto em outubro como em novembro para arcar com os salários. Agora em novembro, ao pagar salários para alguns e deixar a maioria de fora, o prefeito gerou, mais uma vez, um cenário de insegurança e preocupação entre a categoria, é lógico, aqueles que não receberam estão desesperados porque todo mundo sabe que contas não esperam, as necessidades mais básicas de nossas famílias também não. Os que receberam ao ver tal cenário, além de se solidarizarem aos colegas, ficam também receosos e se perguntam: como será em dezembro? Será que todos ficarão sem receber? E o pior nisso tudo é que ninguém dá qualquer explicação sobre o que aconteceu, o que foi feito com dinheiro do FUNDEB. Queremos saber: cadê o nosso salário?” indaga a dirigente do SINTESE.
Diante desta situação temerária, professoras e professores de Neópolis estarão presente em ato nesta quinta-feira, dia 5, em frente ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE), juntamente com professoras e professores de outros 11 municípios sergipanos nos quais prefeitas e prefeitos também atrasaram o pagamento do salário de novembro. A categoria irá cobrar do TCE e do Ministério Público Estadual medidas para que os salários de novembro sejam pagos e para que o mesmo não ocorra com os salários de dezembro e com os 13º salários.